A discussão sobre o uso do “kit covid” tomou grandes proporções em Curitiba após outdoors incentivando o tratamento precoce ao Covid-19, serem colocados na cidade pelo movimento Médicos Pela Vida, que reúne profissionais da saúde favoráveis ao uso dos medicamentos.
Os informativos foram retirados pela prefeitura, que a todo custo tenta alertar a população para os riscos que os medicamentos podem causar.
“Invocamos a proteção de Deus, para que a consciência brote nas pessoas (…). Todo mundo tem que por na cabeça que o vírus mata, que lombriga não é vírus. Portanto, ivermectina não cura, só faz mal para os rins. Cloroquina não mata vírus, senão Manaus estaria imune pela malária. Nós temos que ter esperança na vacina”, disse o prefeito Rafael Greca em entrevista coletiva pelas redes sociais, na última sexta-feira (19).
A infectologista Marion Burger, da Secretaria Municipal da Saúde, seguiu o mesmo raciocínio de Greca e caracterizou a ação como “absurda”.
“Você dar uma falsa esperança para as pessoas é um completo absurdo. Nós temos a ciência para nos ajudar”, disse a infectologista ao Tribuna, ao comentar o pedido de retirada dos outdoors do “kit covid”.
O médico Rafael Deucher, presidente da Sociedade de Terapia Intensiva do Paraná (Sotipa), alertou para os cuidados que os profissionais de saúde devem ter ao firmar uma informação que não é cientificamente comprovada pela ciência.
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