No dia 11 de março de 2020, o primeiro paciente com Covid-19 estava sendo internado em Curitiba. Um ano se passou e ninguém esperava que a pandemia durasse tanto, e que neste momento, quando completamos um ano que a doença iniciou na cidade, os números estariam tão assustadores. Atualmente, já são 3.116 mortes pela doença na capital do Paraná.
A porcentagem de ocupação de leitos no Paraná cresceu e está acima dos 97% e novas medidas restritivas estão em vigor na capital com a bandeira laranja. O grande crescimento se deve as festas clandestinas, ao baixo nível de distanciamento social, natal, ano novo e carnaval.
“Com o primeiro caso a gente teve um pânico, quando houve o período de maior isolamento, com a educação parando até de forma precoce, porque não tínhamos a transmissão comunitária ainda. Isso com certeza fez um achatamento da curva, jogando pra junho e julho nosso pico. O que a gente percebe hoje é que agora seria o momento de fazer aquilo. Agora é que a gente deveria ter medo, parar, se isolar e sentir pânico, porque estamos em um pico muito maior que julho e dezembro do ano passado. Nós estávamos em um lockdown no estado na semana passada, mas mesmo com o regramento muitas pessoas não respeitaram. A sociedade está cansada, com problemas econômicos e não queremos que elas parem de trabalhar. A gente já sabe como é um ambiente controlado, então o que a gente pede é que acha um respeito nestes aspectos”, pontuou a superintende de Gestão da SMS, Flavia Quadros.