Fazem parte da lista de fake news relacionadas à vacina contra o novo coronavírus: vacina contra a Covid pode causa câncer e HIV; pode infectar com o coronavírus; voluntários dos testes já morreram por terem se submetido ao uso das vacinas; vacinas são derivadas de células de fetos abortados, entre outras.
“A vacina não tem o potencial de causar mutações no nosso DNA, que seria algo extremamente necessário para um processo de desenvolvimento do câncer que é uma doença multifatorial”, explicou a professora de Imunologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) Karen Brajão de Oliveira.
Ela ressaltou ainda que a vacina é produzida a partir de micro-organismos inativados, como as vacinas de poliomielite, hepatite A e da gripe. “As vacinas passam por um rigoroso controle de qualidade durante a sua produção e o vírus que está ali dentro, o novo coronavírus, está morto, inativado. Não há outros micro-organismos ali presentes. Então, não há nenhuma possibilidade de transmissão de HIV, por exemplo. Esta notícia é totalmente falsa”, esclareceu.
Entre as principais ações da campanha pela vacinação, pesquisadores e formadores de opinião, por meio de vídeos e entrevistas, enfatizam a importância da vacinação para erradicar a epidemia da Covid-19 e conclamam todos a confiarem na ciência e nas vacinas.
Participam da campanha representantes da Fundação Araucária, da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, das sete universidades estaduais, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), do Instituto Federal do Paraná (IFPR), da Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e Universidade Tuiuti do Paraná.