Os policiais militares atuantes pelo Verão Consciente 2020/2021 salvaram uma colombiana, de 25 anos, que tentou suicídio no Morro do Escalvado, na tarde deste domingo (10/01). Ela foi amparada pelas equipes e levada de ambulância para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Praia Grande. Familiares dela acompanharam o encaminhamento.
Por volta de 17h45, um morador ouviu os gritos da mulher vindos do topo do morro e chamou a PM. Assim que chegaram, o sargento Rogério Knaipp, cabo Elieser Augusto Machulek e os soldados Jedaias Rufino Bezerra e Alexander Lourenço foram abordados por várias pessoas que também perceberam que a vítima precisava de ajuda. Os gritos de socorro dela guiaram os policiais militares e os guardas municipais de Matinhos pela trilha, que estava escorregadia por conta da terra molhada, mas as equipes subiram o mais rápido possível para evitar o suicídio.
Os policiais avançavam com mais força a cada vez que ouviam os pedidos de ajuda da mulher. Depois de alguns minutos, a equipe alcançou o topo e a encontrou numa plataforma de concreto, visivelmente em descontrole. “Duas equipes da PM e da GM subiram e conversaram com a mulher para que ela não cometesse suicídio”, conta o Coordenador de Policiamento da Unidade (CPU), tenente André Luz Moura.
Diante do comportamento instável da mulher, os policiais militares a imobilizaram para evitar qualquer atitude suicida. Mais controlada, a mulher precisava ser retirada da montanha, mas como já havia escurecido e o retorno pela trilha seria mais dificultoso para ela, foi solicitado apoio do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) para fazer o resgate da mulher, mas depois foi constatado que o local não tinha condições de pouso para o helicóptero.
Os policiais militares ampararam a mulher durante a descida pela trilha e a trouxeram ao pé do morro, sempre com cautela para evitar que ela se ferisse ou novamente tentasse se matar. Ao final do trajeto, o grupo encontrou os bombeiros militares que foram acionados para prestar atendimento, os quais a encaminharam de ambulância à UPA, quando já estava mais calma. Depois do encaminhamento, um primo da vítima encontrou os policiais e contou com ela sofre com transtornos há pelo menos dois meses.