Uma das mudanças estudadas pelo Ministério da Saúde no plano de vacinação é a retirada da população carcerária, que estava prevista no grupo prioritário na imunização. A justificativa é que não há uma explicação científica a respeito da transmissibilidade e letalidade entre os presos.
“A definição de grupos de risco [e posteriormente de grupos prioritários para serem vacinados] depende dos estudos epidemiológicos e dos resultados da fase 3 de cada vacina, que definirão a bula do imunológico”, informou, por nota, o ministério.
Além disso, segundo o Ministério, o grupo prioritário ainda está sendo definido e poderá sofrer alterações.
“A inclusão de outros grupos prioritários ocorrerá à medida em que mais doses e vacinas sejam disponibilizadas após licenciamento da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e dos acordos de aquisição de vacinas”, disse.
Segundo a proposta atual, os grupos com prioridade são idosos a partir de 75 anos, ou a partir de 60, caso vivam em asilos, indígenas e profissionais da área da saúde.