Na última segunda-feira (23) a secretária de saúde Márcia Huçulak, em entrevista criticou a postura dos jovens em estar se aglomerando nas ruas, bares e baladas da capital, após a circulação de imagens pelas redes sociais. “Quantas pessoas esse jovem pode estar matando?”.
Além dela, o médico infectologista João Bosco Strozzi, consultor da Organização Pan-Americana de Saúde para a covid-19 (Opas) confirma que a segunda onda de Covid-19 na cidade é consequência das “festinhas” aos finais de semana realizadas pelos jovens. “Com certeza. Os jovens sentem-se imunes e as aglomerações parecem um desafio para eles. Eles transmitem de forma assintomática e nem percebem. Não vão admitir nunca”, aponta Strozzi.
O médico explica que apesar de haver bastante resultados positivos em relação à vacina contra a Covid-19, ela ainda não está pronta e não foi aplicada, portanto ninguém está imune a pegar a infecção e consequentemente transmitir. Então, o recomendável é não fazer aglomerações.
“Que se saiba, vacina boa é vacina aplicada. Enquanto as pessoas não receberem as doses, a comemoração pode levar ao ditado: ‘nadou, nadou e morreu na praia’. Enquanto a vacina não chega é o mesmo que não ter vacina. As medidas de proteção devem se manter e até aumentar, pois já houve abusos”, finaliza.