O Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, está cada vez mais próximo de entrar oficialmente em operação. Já em contagem regressiva, a estreia oficial acontece na próxima segunda-feira, dia 16 de novembro. Com o novo sistema de pagamentos, a forma de efetuar e receber pagamentos no Brasil vai ganhar uma dinâmica totalmente diferente do que estamos acostumados.
Com transferências realizadas 24 horas por dia, todos os dias do ano – incluindo finais de semana e feriados, o Pix tem por objetivo mudar o jogo dos meios de pagamento, pois cada transação vai custar muito pouco. O novo sistema, além de ser muito rápido, com uma compensação de até 10 segundos, e ter uma disponibilidade nunca antes vista no mercado financeiro, é seguro e eficaz tanto para quem paga quanto para quem recebe. “O sistema criado pelo Banco Central tem por objetivo facilitar a transferência de valores entre contas bancárias, além de trazer muita agilidade para o pagamento de boletos e pequenas contas diárias”, explica Gustavo Schmidt, especialista em tecnologia e gerente de produto da fintech Juno (www.juno.com.br), especializada em desburocratização de serviços financeiros.
A partir de segunda-feira (16), será possível realizar compras no comércio, pagar contas como água, luz, telefone e, até mesmo, impostos, além de fazer transferências para terceiros, com um simples toque na tela de um smartphone, sem precisar sair de casa, desde que as instituições envolvidas já estejam com a atualização da forma de suas cobranças por Pix atualizadas. O Pix também vai funcionar para compras online, sem precisar de cartão de crédito. “É importante lembrar que o cadastro das Chaves Pix é fundamental para os usuários que necessitam emitir cobranças, e ele já está sendo feito desde de o início de outubro nas instituições onde o cidadão possui conta. Será por meio dessas chaves que o Banco Central vai reconhecer cada conta e validar as transações bancárias. As chaves Pix podem ser dados como telefone, e-mail ou CPF/CNPJ previamente vinculados aos dados bancários ou uma chave aleatória criado pelo sistema”, conta Jéssica Machado Bortolato, Head de Marketing e Vendas da Juno.
Schimdt ressalta que para realizar as transações do sistema Pix, vai ser preciso que tanto quem envia o dinheiro quanto quem recebe tenha uma conta, não necessariamente corrente, em um banco, uma instituição de pagamento ou em uma fintech. “O Pix vai efetivar de uma vez a utilização do QR Code para transações financeiras no Brasil. Serão permitidos pagamentos e transferências sem a necessidade da utilização de um cartão de crédito ou débito para estabelecimentos que possuem unidade física ou digital. Ele só precisará imprimir seu QR Code e disponibilizá-lo para os clientes, permitindo assim o pagamento rápido e direto. Isso também facilitará muito as compras online para a parcela de consumidores brasileiros que não possuem um cartão de crédito”, completa o especialista.