O Pix, sistema de pagamentos e transferências instantâneos criado pelo Banco Central, está começando a ganhar espaço em todas as instituições financeiras do país. Com a nova modalidade, que vai substituir os tradicionais TED e DOC, será possível enviar e receber dinheiro entre pessoas físicas, jurídicas ou governamentais, em até 10 segundos, com custos que ficarão na casa dos centavos. A data em que o Pix entra oficialmente em operação está marcada para o dia 16 de novembro, e instituições financeiras do Brasil se preparam para dar assistência aos seus clientes que optarem por adotar o novo método de pagamento.
A Juno (www.juno.com.br), fintech que propõe uma solução para cobranças e recebimento de pagamentos para MEIs, pessoas físicas e jurídicas, já está pronta para disponibilizar a novidade para seus usuários. A partir do dia 5 de outubro, será possível cadastrar as Chaves Pix, que serão a nova forma de identificar a conta bancária. Gabriel Falk, Product Owner da Juno, esclarece que é possível criar essa chave de quatro maneiras: associando a conta ao número de celular, e-mail e CPF/CNPJ, ou ainda por uma chave randômica. “O EVP (endereço virtual de pagamento) é um token de pagamento gerado aleatoriamente pela empresa para permitir que o usuário tenha acesso ao Pix”, explica. Falk ainda lembra que cada Chave Pix poderá ser associada a apenas uma conta bancária, sendo possível fazer a portabilidade posteriormente.
Além da questão da velocidade e custo, essa nova forma de pagamento também oferece mais segurança tanto para quem recebe quanto para quem paga. O uso do QR Code é um dos atrativos centrais da ferramenta, permitindo pagamentos e transferências sem a necessidade da utilização de um cartão de crédito ou débito. “Para estabelecimentos que possuem unidade física, é possível imprimir seu QR Code e disponibilizá-lo para clientes, permitindo assim o pagamento rápido e direto. Já para transações entre estabelecimentos online, será disponibilizado o QR Dinâmico, que pode ser usado uma única vez e substitui o boleto bancário”, detalha Falk.
A novidade tem ocupado times de fintechs e bancos desde o anúncio do seu lançamento. Agora, as empresas trabalham intensamente para adaptar o serviço em seus sites e plataformas. A Juno, por ser autorizada pelo Banco Central como Instituição de Pagamento, tem acompanhado de perto a regulamentação desse novo processo. Gustavo Schmidt, Product Manager da fintech, conta que desde o início a empresa tem construído essa integração de forma parceira com o Bacen. “Tudo o que estamos criando está baseado na documentação que o Banco Central disponibilizou. Estamos traduzindo essas regras em uma experiência que seja confortável e intuitiva para o nosso usuário”, finaliza Schmidt.