O município de São Paulo manteve-se como o mais populoso do Brasil, com 12,325 milhões de habitantes no último dia 1º de julho, segundo a Projeção da População, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Curitiba aparece como o oitavo município mais populoso, com 1.948. 626.
À frente da Capital paranaense estão Rio de Janeiro (6,747,815), Brasília (3.055.149 milhões),Salvador (2.887.698), Fortaleza (2.686.612), Belo Horizonte (2.521.564) e Manaus (2.219.580)
Os 17 municípios brasileiros com mais habitantes – mais de 1 milhão de pessoas – concentram 46,4 milhões de pessoas, o equivalente a 21,9% da população brasileira.
Em todo o Brasil, a população alcançou 211,756 milhões de habitantes em 1º de julho, com uma taxa de crescimento populacional de 0,77% em relação ao mesmo período de 2019. Até a manhã desta quinta-feira, 27 de agosto, a população brasileira já subiu a 211,967 milhões de habitantes, calcula o portal de Projeções e Estimativas da População mantido pelo IBGE.
As estimativas populacionais referentes a 1º de julho são divulgadas anualmente pelo IBGE em cumprimento à legislação vigente. As informações são usadas pelo Tribunal de Contas da União no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios, além de servirem como referência para indicadores sociais, econômicos e demográficos.
Entre os 5.570 municípios brasileiros, Serra da Saudade (MG) era o que tinha a menor população em 1º de julho, 776 habitantes. O município de Borá (SP) contabilizou 838 habitantes, e Araguainha (MT) totalizou apenas 946 habitantes.
Excluindo-se as capitais, 26 municípios brasileiros possuem mais de 500 mil habitantes. Eles distribuem-se pelos estados de São Paulo (8), Rio de Janeiro (6), Minas Gerais (3), Espírito Santo (2), Pernambuco (1), Bahia (1), Santa Catarina (1), Goiás (1), Paraná (1), Pará (1) e Rio Grande do Sul (1).
No outro extremo, o país tem 30 municípios com população inferior a 1.500 habitantes e quatro deles possuem população inferior a 1.000 habitantes. São eles: Serra da Saudade (MG) com 776 habitantes, Borá (SP) com 838 habitantes, Araguainha (MT) com 946 habitantes e Engenho Velho (RS), com 982 habitantes.
O conjunto das 27 capitais supera os 50 milhões de habitantes, representando, em 2020, 23,86% da população total do país. A maior taxa de crescimento geométrico no período 2019-2020 foi a de Boa Vista (RR), com 5,12% e a menor, Porto Alegre (0,30%). O conjunto dos municípios das capitais apresentou taxa de crescimento geométrico de 0,84%, acima da taxa do país (0,77%).
A região metropolitana de São Paulo continua sendo a mais populosa do País, com 21,9 milhões de habitantes, seguida pelas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (13,1 milhões) e Belo Horizonte (6,0 milhões), além da Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e Entorno (4,7 milhões).
As taxas de crescimento das maiores regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Salvador) são ligeiramente inferiores à média do país. Nessas metrópoles, o crescimento do município sede é, na maioria dos casos, mais baixo do que o verificado nos municípios restantes.
Em 28,1% dos municípios do país (ou 1.565 municípios) as taxas de crescimento foram negativas, ou seja, houve redução populacional. Pouco mais da metade dos municípios brasileiros (52,1%) apresentou crescimento populacional entre zero a 1% e apenas 3,7% deles (205 municípios) apresentaram crescimento igual ou superior a 2%.
O grupo de municípios com até 20 mil habitantes é aquele que, proporcionalmente, apresentou maior número de municípios com redução populacional. Por outro lado, o grupo dos municípios entre 100 mil e um milhão de habitantes é o que proporcionalmente mais possui municípios com crescimento superior a 1%. Já os municípios com mais de um milhão de habitantes mostraram crescimento entre 0 e 1% ao ano.
Norte e Centro-Oeste tinham as maiores proporções de municípios com crescimento acima de 1%. Já na região Sul, 45,6% dos municípios tiveram redução de população.
As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos. Esta divulgação anual obedece ao artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013.
As populações dos municípios foram estimadas por procedimento matemático e são o resultado da distribuição das populações dos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos municípios. O método baseia-se na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010) e ajustadas. As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010.