O Laboratório de Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná (UFPR) alerta para o aumento no número de encalhes de animais vivos e mortos nesta época do ano, principalmente com a chegada das frentes frias e a visita de muitas espécies migratórias. Uma dessas espécies que visita a costa paranaense anualmente é o Pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus), que se desloca pelas correntes marítimas em busca de alimento desde as colônias reprodutivas onde vivem, no centro-sul da Argentina. Somente nesta quinta-feira (18) foram oito acionamentos para o tratamento de pinguins vivos, com números altos ao longo de toda a semana.
Biólogos afirmam que a grande maioria dos pinguins-de-magalhães que chegam no Paraná estão debilitados, possivelmente por não terem conseguido se alimentar adequadamente durante a migração. Segundo eles, os pinguins, diferentes de focas e lobos marinhos, não vêm a praia para descansar, então quando encalham é porque precisam de cuidados médico-veterinário. Caso encontre animais marinhos encalhados, avise as equipes de resgate do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos entre 7h e 18h nos telefones 0800 642 33 41 ou (41) 9 92138746.