O delegado responsável pela investigação criminal do incêndio em residência em Francisco Beltrão, Ricardo Moraes, falou sobre a operação em apoio com o GDE (Grupo de Diligências Especiais) de Cascavel para prender a principal suspeita do caso. O crime foi na tarde de quinta-feira (14), sudoeste do Paraná.
A investigação apontou que a mulher que trabalhava como cuidadora no imóvel chegou até a casa com um machado, quebrou a janela, jogou gasolina na parte interna e ateou fogo.
Na casa incendiada que foi completamente destruída, os policiais encontraram o machado, fósforo, galões de gasolina e também esqueiros utilizados para propagar as chamas.
O delegado conta que já nas primeiras diligências observou que o caso foi premeditado já que a mulher tinha contratado um taxista para leva-lá de Francisco Beltrão a Cascavel – 180 quilômetros de distância – de onde seguiria para outro estado. " Descobrimos que tinha ido efetivamente para Cascavel e solicitado a corrida com taxista", conta.
A equipe do GDE de Cascavel foi avisada e fez a prisão em flagrante da mulher que em interrogatório, segundo o delegado, confirmou que tinha conflitos com os antigos patrões. "Essa seria uma forma de vingança, uma retaliação à conduta que ela teria recebido deles", enaltece.
A mulher vai responder por incêndio e não cabe fiança ao caso. Ela seguirá na carceragem da Cadeia Pública de Cascavel até que passe por audiência de custódia.
Às informações sao da catve