Ontem, quinta-feira (18), o portal XV Curitiba publicou um artigo em que condenava a lamentável decisão da vereadora Maria Letícia Fagundes exonerar uma de suas funcionárias comissionadas um dia após ter retornado do período de licença-maternidade.
O caso noticiado causou asco aos curitibanos e teve grande repercussão, tanto é que a própria vereadora veio a público em vídeo dar suas versões equivocadas e levianas sobre os fatos.
O primeiro ponto a se destacar é que, diferentemente do que alega a vereadora, nunca comunicamos que Maria Letícia agiu contrariamente a lei.
Ademais, jamais expomos que a funcionária foi exonerada em período de licença maternidade.
Clicando aqui você pode conferir trechos do texto publicado na quinta-feira, dia (18), que confirmam nossa afirmação.
A indignação se abatia sobre a conduta imoral da vereadora, qual seja, se julga feminista, porém desprotege e abandona uma mulher num momento de extrema necessidade e carência.
Fagundes, se utiliza de recursos dissimulados e maliciosamente dá a entender que noticiamos que ela não teria respeitado prazo legal da licença maternidade ou que divulgamos que ela agiu contrariamente a lei.
Nunca, repito nunca, a reportagem se encaminhou nesse sentido. Criticamos a conduta da vereadora enquanto contraditória e traiçoeira daquilo que ela tenta miseravelmente transparecer. Em seu vídeo resposta, a doutora utiliza o termo “diga não a FAKENEWS!”
Ora doutora, esse site tem o compromisso com a verdade! Quem está divulgando informações equivocadas e desarranjando os fatos por nós noticiados é a própria vereadora. Talvez lhe falte lucidez para interpretar o texto divulgado, embora pareça transparecer simplesmente desonestidade.
O segundo ponto a ser destacado diz respeito a senhora atacar esse portal, declarando que o texto tenta diminuir o movimento feminista.
Em momento algum fizemos ataques a tal movimento. As críticas foram feitas a pessoa da vereadora Maria Letícia, que com suas atitudes contraditórias e indignas ao que prega, acabou ela própria diminuindo a seriedade do movimento feminista.
Por último, o terceiro e mais delicado ponto a ser ponderado é em relação a servidora exonerada que participa do vídeo resposta da vereadora, publicado na data de hoje, sexta-feira (18).
Delicado pois envolve a intimidade da ex-assessora que visávamos proteger a todo custo. Não obstante, diante da própria inconsequência em expor a privacidade de sua ex-funcionária, fazendo uso egoístico da imagem da subjugada servidora e de seu bebê, o portal XV Curitiba, sempre firmado com o compromisso da verdade, vem tornar público o que realmente se passou no infame vídeo publicado pela vereadora.
Pois bem, Maria Letícia pediu que a servidora exonerada comparecesse em seu gabinete. Ao chegar ao local, a vereadora, no pedestal de sua arrogância e poder político, solicitou a ex-servidora a participar de seu vídeo resposta. A ex-assessora desarticulada concordou em participar do vídeo, mas preferiu não se manifestar.
De extrema importância relatar que está matéria está sendo escrita após conversa com a ex-servidora, que relatou o ocorrido.
Todas essas declarações não são invenções ou “fake news”, como a vereadora maliciosamente faz parecer. Trata-se da realidade, relatada pela ex-assessora a nossa redação e documentada em conversa pelo aplicativo WhatsApp.
Poderíamos ser ignóbeis e lançar todos os prints de WhattsApp para selar a situação e cessar qualquer discussão. Porém, respeitamos o indivíduo enquanto pessoa humana, e tendo em vista a privacidade da ex-servidora não publicaremos o conteúdo de tais mensagens. Entretanto, na eventualidade de qualquer ação judicial temos o material arquivado e disponível a qualquer membro do Poder Judiciário ou Ministério Público.
Nossa proposta, enquanto jornalistas é com a verdade! A realidade dos fatos está a nosso favor, independente de conjecturas e qualquer tipo de coações manifestada pelos detentores do poder.
Assistindo ao sórdido vídeo é notória a postura desconfortável e o constante afastamento corporal da ex-servidora. Subjugada e indignada com sua exposição, evita encarar Maria Letícia. Responde abatida apenas aquilo que lhe é lançado a reforçar um falso argumento.
Faltam palavras para descrevermos a repugnância e desonestidade da doutora Maria Letícia Fagundes. A vereadora, no deslumbre de sua imaginável relevância, usa dos métodos mais desalmados para cultivar sua imagem de líder popular. Maria Letícia comprovou que é sim uma militante, porém militante do seu próprio ego e interesses.
ATUALIZAÇÃO
Após a divulgação de tal matéria, o vídeo em que a vereadora Maria Letícia Fagundes aparece ao lado da servidora exonerada foi inexplicavelmente deletado de suas redes sociais.
A verdade calada pode contribuir que a mentira fique ainda mais disfarçada da verdade.