A vereadora Maria Letícia Fagundes parece não compreender os valores constitucionais e as garantias do Estado Democrático de Direito. Precisam, urgentemente, explicá-la que as prerrogativas que possui, lhe são próprias do cargo de vereadora e não da sua pessoa.
Como já denunciado por esse site dentre idas e vindas de contradições e atos indignos ao seu mandato, listam-se: ter sido acusada de suas consultas poderem ser marcadas em clínica própria pelas manhãs de quinta e sextas-feiras, durante o funcionamento da Câmara Municipal de Curitiba; não ter se dedicado exclusivamente ao legislativo, acumulando cargos de vereadora e no IML, somando algo em torno de R$ 29,8 mil ao mês, e, mesmo assim, favorável a medidas tendentes a congelar planos de carreiras e salários dos servidores municipais. Além disso, Maria Letícia foi criticada por ter faltado a várias comissões das quais participava bem em tempo das crises enfrentadas pelo sistema de saúde municipal.
Quanto as propostas legislativas tudo o que apresentou foram aberrações inconstitucionais, totalitárias e histéricas, dentre elas estão insanidades como multar homens que tentam cantar ou galantear uma mulher e outras anomalias que obrigam donos de bares, restaurantes e casas noturnas a fixar cartazes que orientem as mulheres em relação a como agir em casos de assédio.
Pois bem leitores, a vereadora ativista Maria Letícia Fagundes se diz uma defensora das mulheres e é feminista declarada, tendo dado alegações que Bolsonaro seria machista e misógino.
E aí que recai a indignação dessa redação. Enquanto num curto período o “misógino Bolsonoro” aprovou duas leis estendendo consideravelmente direitos à Lei Maria da Penha. Nesse mesmo período Fagundes destila ódio, achincalha com o legislativo e para provar todas as péssimas impressões que os curitibanos já tinham dela, a doutora “feminista” exonera uma de suas funcionárias comissionada um dia após a mesma retornar da licença maternidade.
A doutora militante, quis se aproveitar dos cargos em comissão serem de livre exoneração e nomeação e dada tal precariedade, exonerar a funcionária. Na verdade, descartou alguém, devido ao período pós-parto limitar a mulher em alguns aspectos.
Tendo parâmetro somente a legalidade estrita que não confere estabilidade a cargos em comissão, Maria Letícia se aproveitou desse subterfúgio para rejeitar sua funcionária sem piedade. Porém, a doutora maldade parece não compreender que muito além de uma simples ocupante do cargo, ali está uma mulher.
Justamente nesta fase de puerpério, marcada por características que contribuem para aumentar a insegurança da mãe em relação aos cuidados necessários para garantir a saúde do seu bebê e dela própria, a mulher necessita de apoio e da proteção a seu emprego. Maria Letícia abandonou sua funcionária num dos períodos em que a mulher mais precisa da atenção de seus semelhantes.
Embora não haja regra constitucional expressa a respeito, a manutenção da funcionária comissionada no cargo decorreria da aplicação imediata do Princípio da Proteção a Vida e da própria Dignidade da Pessoa Humana, principal fundamento do Estado Democrático de Direito (art. 1º inc. III, da CF/88).
O que a vereadora “feminista” fez pode até ter sido considerado estritamente legal, mas totalmente imoral do ponto de vista dos seus próprios ideais. De fato, seu ato foi deplorável e indecoroso do cargo e daquilo que pretende parecer perante a opinião pública.
Não se trata da letra fria e morta da lei, mas de se analisar o caso concreto, harmonizando o direito do legislativo em escolher os ocupantes dos cargos comissionados com a proteção a família e dos bebês. Tal interpretação deveria emanar da própria vereadora. Ainda mais vindo de alguém que se diz militante feminista.
Letícia Fagundes fez o papel do cafajeste, o escroto que usa, abusa da mulher e depois a descarta igual a lixo. Não sente rancor, não tem piedade.
Pois bem curitibanos, é revoltante constatarmos uma pessoa eleita para representar o povo, afrontar à moralidade e os ideais democráticos. Mais repugnante ainda são tais atitudes serem tomadas por alguém que se diz feminista, mas que nada faz para efetivamente proteger as mulheres. O que se pode concluir de todo o ocorrido é que a falsa ativista “feminista” Maria Letícia Fagundes está ausente como representante e teve sua moralidade extraviada e desviada por caminhos obscuros e tortuosos.