Na manhã desta sexta-feira (16/08), uma rebelião foi iniciada no Complexo Médico Penal de Pinhais – cidade da região metropolitana de Curitiba, no Paraná – presídio que abriga os presos da operação Lava Jato.
A informação foi divulgada pelo Conselho da Comunidade de Curitiba, órgão vinculado à Justiça e responsável pela fiscalização de prisões. De acordo com a entidade, o local de capacidade para 76 pessoas está abrigando 200.
Os presos da Lava Jato estão hoje ocupando salas de um hospital do complexo. Muitos deles têm diploma de curso superior e, por isso, estão detidos em celas especiais separadas.
Estão presos no CMP o ex-ministro José Dirceu, ex-presidente do Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, e o ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro.
Conforme a nota divulgada pela Sesp (Secretaria de Segurança Pública do Paraná) ao final da manhã, durante a retirada de um detento para atendimento médico, houve uma tentativa dos presos de fazer um agente penitenciário como refém. “No entanto, usando os protocolos de atuação e de segurança, a situação foi controlada em minutos, e a unidade está estabilizada”, informou.