De acordo com dados recém-divulgados pelo Ministério da Economia, o Paraná segue apresentando saldo positivo na geração de vagas formais de emprego. Já são 40.022 novas vagas contra 32.030 geradas no mesmo período de 2018. Esse resultado mantém o Paraná na 4ª posição no ranking nacional de geração de empregos formais em 2019, atrás apenas de São Paulo, com um saldo 152 mil, Minas Gerais, com 88 mil, e Santa Catarina, com 49 mil vagas.
“Os números positivos representam sinais de recuperação na economia do Estado, puxados principalmente pelo setor de serviços, construção civil e indústria de transformação”, explica Jefferson Marcondes Ferreira, membro do Comitê Macroeconômico do ISAE Escola de Negócios, composto por profissionais das áreas financeira e econômica e que tem como objetivo agregar valor à sociedade por meio de pesquisas, análises e interpretações de dados macroeconômicos.
Segundo o especialista, a construção civil terminou o semestre com um saldo de 7.230 vagas contra 2.456 no mesmo período em 2018, o que representa um crescimento 4.864 vagas. “Quanto ao setor da Indústria, apesar de terminar o semestre com um saldo menor que em 2018, apresentou um crescimento de 5.996 vagas”, completa o especialista.
Ao analisar os setores de atividades econômicas no Estado, o saldo positivo na geração de vagas formais se deve principalmente ao setor de serviços, que terminou o período com um saldo de 25.061 vagas contra 22.570 no mesmo período de 2018. “Vale ressaltar que apenas a área de comércio e administração de imóveis e valores mobiliários apresentou um saldo de 10.298 vagas. As áreas de hotelaria, alimentação e manutenção, por sua vez, finalizaram o período com um saldo de 3.996 vagas. Além dessas, a área de ensino, ao final do semestre apresentou um saldo de 5.284 vagas”, aponta Jefferson.
Contudo, o comércio varejista acumula um saldo negativo de 2.658 vagas que, para o especialista, é reflexo de sazonalidades. “Já o setor atacadista terminou o período com um saldo acumulado de 2.831, explicado pela expansão das redes de atacados”, completa o especialista.