O sistema de energia solar fotovoltaica no Palácio 29 de Março, sede da Prefeitura, no Centro Cívico, entrou em operação nesta quarta-feira (5/6), Dia Mundial do Meio Ambiente. Os 439 painéis instalados no telhado do prédio agora passam a gerar energia, compartilhada na rede elétrica Smart Grid.
Com a substituição das lâmpadas atuais por LED, ação em andamento, o sistema poderá resultar em uma economia de quase 50% no consumo de energia. Em valores, estima-se uma economia anual de R$ 180 mil aos cofres públicos. Servidores do prédio central também receberão treinamento para colaborar com a redução no consumo de energia elétrica.
Durante a cerimônia, o prefeito Rafael Greca, acompanhado da primeira-dama, Margarita Sansone, comemorou a nova fase e salientou que esse é o início do Centro Cívico Solar. “Sonhei a ideia da nossa cidade movida pela energia solar, hoje nós começamos a produzir energia, nós somos os filhos da luz, e hoje nós inscrevemos Curitiba nos anais da luz, luz dos pinhais”, disse o prefeito, ao lado da primeira-dama, Margarita Sansone.
“Esse projeto que temos a honra de inaugurar é de eficientização energética. Além dos painéis solares, nós vamos fazer a troca das lâmpadas e sensibilização das pessoas para o uso consciente de energia”, disse a secretária municipal de Meio Ambiente, Marilza do Carmo Oliveira Dias.
Os recursos de R$ 997 mil são provenientes do Programa de Eficiência Energética da Copel Distribuição, regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), dos quais R$ 552 mil foram investidos para a implantação desta usina fotovoltaica, com contrapartida de cerca de R$ 140 mil do município.
Outras iniciativas
A instalação dos painéis faz parte do programa de eficiência energética Curitiba Mais Energia, que ainda prevê uma Central Geradora Hidrelétrica no Parque Barigui, uma doação da Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas (Abrapch).
A Cohab Solar, com a instalação de painéis fotovoltaicos em casas populares, faz parte do projeto, assim como a instalação de painéis solares no antigo aterro da Caximba, projeto vencedor de uma verba de apoio de US$ 1 milhão fornecida pelo C40 Cities Finance Facility.
Energias renováveis também nos terminais Pinheirinho, Santa Cândida, Boqueirão e na Rodoferroviária, além de uma usina movida com a biomassa de resíduos vegetais gerados na cidade. Com estas estratégias de desenvolvimento urbano de baixo carbono, Curitiba pretende ser uma cidade referência em energias renováveis.