A juíza Solange Salgado, da 1ª Vara Federal de Brasília, enfrentou o STF e suspendeu nesta segunda-feira a licitação do Supremo Tribunal Federal (STF) para o fornecimento de “refeições institucionais”, com alimentos e bebidas de luxo, no valor de R$ 1,13 milhão. Entre os itens licitados havia lagosta e vinhos premiados caríssimos. Pela decisão, se a empresa já tiver sido selecionada para prestar o serviço, o contrato deve ser suspenso até o julgamento de mérito da ação. A assessoria de imprensa do STF informou que irá recorrer da decisão, ou seja quer manter os Vinhos e Lagostas disponíveis para os ministros.
A decisão foi tomada em uma ação ajuizada pela deputada Carla Zambelli (PSL-SP) contra o edital, publicado pelo STF em 9 de abril para a compra destes itens de luxo utilizando dinheiro público. Segundo a licitação, a empresa deveria fornecer “café da manhã, ‘brunch’, almoço, jantar e coquetel institucionais que venham a ocorrer na sede do Supremo Tribunal Federal”. Constavam do cardápio bobó de camarão, camarão à baiana, medalhões de lagosta servidas com manteiga queimada, bacalhau a Gomes de Sá, frigideira de siri, moqueca capixaba e baiana, e arroz de pato. Tudo da melhor qualidade