Para garantir um carnaval seguro para crianças e adolescentes, a Fundação de Ação Social (FAS) preparou uma operação especial de prevenção e atendimento em caso de violação de direitos. Cinquenta técnicos e educadores sociais intensificaram as ações desde o dia 3, no baile do Garibaldinhos, e o trabalho será retomado neste sábado (2/3) e domingo (3/3), no Centro, onde acontecerá a maior parte dos eventos.
Neste sábado e domingo, 22 técnicos e educadores sociais trabalharão em três grandes eventos. Dezesseis deles no sábado e domingo, das 15h às 24h, no Baile Infantil e desfile dos blocos e das escolas de samba na Avenida Marechal Deodoro.
No domingo, outros seis profissionais estarão na marcha Zombie Walk, que tradicionalmente percorre o Centro. O trabalho começa às 12h, na Boca Maldita, onde acontecerá a concentração do evento que seguirá pela Rua XV de Novembro até chegar à Praça Santos Andrade, onde haverá shows até as 18h.
“As equipes estão nas ruas para identificar principalmente situações de trabalho infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes e fazer os encaminhamentos necessários, caso haja alguma violação. Precisamos proteger nossas crianças e adolescentes e garantir um carnaval seguro para todas as famílias”, explica o presidente da FAS, Thiago Ferro.
As equipes fazem blitze educativas e distribuem materiais gráficos para orientar o público quanto às situações de risco e aos direitos de crianças e adolescentes. As crianças recebem também pulseiras de identificação para facilitar a localização dos pais ou responsáveis em caso de desaparecimento.
Rede de proteção
Se for verificada alguma situação de violação de direitos e a criança ou adolescente estiver acompanhado do familiar, a equipe orientará os responsáveis quanto à garantia da proteção integral a este público. Além disso, fará a coleta de dados de identificação da família para acompanhamento da FAS.
No caso de crianças e adolescentes que moram em municípios da Região Metropolitana de Curitiba, as equipes acionarão os Conselhos Tutelares para que seja feito o retorno familiar. Também será oferecido acolhimento emergencial e provisório, além de encaminhamentos para atendimentos em saúde, caso seja preciso.
Em caso de venda ou consumo de bebida alcoólica ou substância psicoativa por crianças ou adolescentes, serão acionados órgãos da segurança pública.
Para denunciar alguma situação de violação de direitos de crianças e adolescentes, a população deve ligar para a Central 156, canal de comunicação da Prefeitura. A denúncia será encaminhada no mesmo momento para as equipes.