A passista Erika Canela, de 27 anos, foi impedida de desfilar no Carnaval deste ano por um único motivo: ter uma tatuagem do presidente da República, Jair Bolsonaro fazendo ‘arminha’ com as mãos e com a faixa presidencial.
A Escola Unidos de Vila Maria, um dos destaques do Carnaval paulistano, disse não compactuar com a escolha da jovem e “zela pela alegria, irreverência e cidadania de seus componentes”.
Erika falou sobre o caso: “Não vou poder mais desfilar. Tudo aconteceu depois que dei uma entrevista falando que mostraria a tatuagem do Bolsonaro na avenida e recebi muitas críticas. Fui muito discriminada por isso, me xingaram. Com isso, soube que a Liga das Escolas de Samba teria entrado em contato com a Vila Maria, falando que eu não poderia desfilar. Aí a escola entrou em contato comigo e resolvemos que não vou mais desfilar. Não quero prejudicar a Vila Maria de forma alguma”.
Em seu Instagram, na publicação onde mostra a tatuagem, Erika escreve: “Qualquer semelhança é mera coincidência D. Trump x Bolsonaro. Direitas e conservadores. Mudança que o Brasil precisava. E que comece o mimimi”.
Erika recebeu comentários como “Uma negra defendendo o Bolsonaro, que absurdo” e “Você prestando homenagem para o Bolsonaro e ele fazendo tudo de ruim”.
Mas que coisa! Será que Caetano Veloso e Daniela Mercury, que fizeram um clipe cheio de indiretas para o governo Bolsonaro falando, inclusive, em censura em uma das festas mais famosas do Brasil, vão protestar contra a Unidos de Vila Maria ou a Liga das Escolas de Samba?
‘Está proibido o Carnaval’ para eleitores do Bolsonaro então?
Informações do – olha só – Catraca Livre.