A Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) cumpriu nesta segunda-feira (13), os respectivos mandados de prisão contra um homem e uma mulher, ambos suspeitos de praticar roubos contra estabelecimentos comerciais, em Curitiba. Patricia Fernanda Gonçalves Pansera, de 29 anos, e Allan Cristian da Costa, 32, haviam sido presos no dia 4 de agosto, porém tiveram os mandados de prisão referente a outros delitos expedidos na última semana.
Os suspeitos teriam praticado um roubo, no dia 14 de julho, por volta das 17h45, em uma farmácia, na rua Coronel Francisco Heráclito dos Santos, no bairro Jardim das Américas. Na ocasião, foram levados R$ 300 em dinheiro e aparelhos celulares das funcionárias que estavam no local.
De acordo com o delegado-adjunto da DFR, Emmanoel David, foram realizadas análises das imagens capturadas pelas câmeras de vigilância. “Os dois suspeitos foram reconhecidos com 100% de certeza pelas vítimas do roubo na farmácia”, afirma o delegado.
Costa e Patrícia já haviam sido presos no dia 4 de agosto pela Polícia Militar, momentos após roubar uma padaria, na rua Luiz França, no bairro Cajuru. Os suspeitos foram abordados e presos em flagrante pelos policiais na BR-277, cerca de uma hora depois de terem cometido o crime.
Outro roubo foi registrado na manhã do dia 5 de junho, quando o casal teria rendido a funcionária de um bar, na rua Bispo Dom José, no bairro Batel. Além de subtrair diversos objetos do local, os suspeitos levaram dinheiro e o aparelho celular da funcionária.
Durante os roubos, Costa utilizava um simulacro de pistola para intimidar as vítimas. Para o delegado Emmanoel David, há pelo menos três roubos em que o casal é reconhecido pelas vítimas. “Nós acreditamos que com a divulgação da imagem dos roubos, os suspeitos deverão ser reconhecidos por outras vítimas”, estima o delegado.
Segundo a polícia, Allan já foi condenado pela Justiça por crime de roubo. Ele também já respondeu por estelionato e lesão corporal. Já Patrícia não conta com ficha criminal. Os dois agora irão responder por crime de roubo e seguem custodiados pela Polícia Civil, à disposição da Justiça.