De acordo com o partido, o financiamento coletivo, também conhecido como crowdfunding, será uma ferramenta importante para a estratégia de arrecadação da campanha de Marina, "já que a divisão do Fundo Eleitoral foi realizada para beneficiar os grandes partidos e as velhas estruturas políticas", segundo a legenda.
"Uma nova forma de fazer política nasce de uma forma diferente de financiar a política. Queremos uma campanha feita por muitas pessoas doando o que podem, não por poucos doando o que querem, sem limites", diz Marina.
Em nota, a sigla da presidenciável destaca que, enquanto os três maiores partidos brasileiros vão receber mais de um terço do Fundo Eleitoral de R$ 1,7 bilhão deste ano, a Rede receberá apenas 0,62%, o que representa cerca de R$ 10 milhões. Desse total, metade será direcionada pelo partido à campanha da pré-candidata.
Desde 2015, empresas não podem mais doar para campanhas eleitorais. Esta será a primeira eleição presidencial com a nova regra. "O teto de gastos estipulado em R$ 70 milhões para campanhas presidenciais reforça a promessa de uma competição menos desigual e a importância das doações de pessoas comuns", destaca a nota do partido.