O youtuber Whindersson Nunes utilizou suas redes sociais para se antecipar a seguidores que possivelmente fossem vasculhar seu perfil no Twitter em busca de tuítes comprometedores feitos há alguns anos.
Em 2011, por exemplo, escreveu: "Se meu filho for gay não vou ficar bravo com ele, vou ficar bravo comigo, eu que não soube fazer direito!". Já em 2014, respondeu um fã que questionou sua opinião sobre homossexualidade: "Não que eu ache certo, mas se o cara for, eu não posso fazer nada".
"No passado já disse várias b***. Eu nem gostava de gay e dizia que quem era gay não entrava no céu. E no meu casamento esse ano, uma das madrinhas se chama Rafael, pra ver como as coisas mudam. Então, quem quiser procurar tuítes antigos, fique à vontade. […] Se deleitem no monte de lixo que eu falava", comentou.
Whindersson publicou a mensagem dias após o youtuber Júlio Cocielo ter perdido diversas parcerias com empresas por conta de tuítes racistas e preconceituosos resgatados de seu perfil por internautas.
Outro youtuber que se pronunciou sobre os erros do passado foi Cauê Moura, que também teve tuítes resgatados recentemente. "Pratique necrofilia – porque não é estupro se ela estiver morta", diz em um deles.
Em outro, comenta sobre caso ocorrido no BBB há alguns anos: "Vejamos: uma piranha dá uns pegas no 'negão' em rede nacional, fica bêbada demais pra saber o que fez e foi 'estuprada'. P***, por favor".
"Em 2012 eu fiz umas piadas completamente absurdas, nojentas, deploráveis. Fiquei horrorizado ao ler essas merdas seis anos depois. Fui um lixo. Mereço qualquer xingamento vindo dos atingidos. Peço perdão por ter sido assim um dia. Deletei os tuítes. Nunca vai se repetir", se desculpou.