Uma agricultora de Cascavel, no oeste do Paraná, viveu uma experiência incomum durante o tratamento contra o câncer. Elidamaris Ferreira Martins Galter precisou permanecer acordada durante uma cirurgia para a retirada de um tumor no cérebro, procedimento realizado no UOPECCAN. A operação transcorreu com sucesso e marcou uma etapa importante do tratamento da paciente.
Cirurgias desse tipo são indicadas quando o tumor está localizado em áreas do cérebro ligadas a funções essenciais, como a fala, o raciocínio e a coordenação motora. Ao manter o paciente consciente, a equipe médica consegue acompanhar em tempo real possíveis alterações neurológicas, reduzindo riscos e aumentando a precisão do procedimento. Durante a operação, os profissionais solicitam que o paciente realize atividades simples, que ajudem a avaliar essas funções ao longo da intervenção.
No caso de Elidamaris, a atividade escolhida foi o crochê, prática que já fazia parte de sua rotina. Enquanto os médicos atuavam, ela manteve as mãos ocupadas com a linha e a agulha, o que permitiu avaliar sua coordenação motora e, ao mesmo tempo, contribuiu para que permanecesse tranquila durante a cirurgia. A estratégia auxiliou tanto no acompanhamento clínico quanto no controle da ansiedade ao longo do procedimento.
Após a retirada do tumor, a agricultora iniciou a fase seguinte do tratamento, que inclui sessões de radioterapia. De acordo com informações médicas, a cirurgia atingiu o objetivo proposto, e o acompanhamento continua para garantir a eficácia do tratamento e a recuperação da paciente. O caso chama a atenção para as técnicas avançadas utilizadas na neurocirurgia e para as diferentes abordagens adotadas para garantir segurança e bem-estar aos pacientes durante procedimentos complexos.
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