Polícia Civil conclui inquérito sobre morte em bar de Curitiba e aponta legítima defesa

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A Polícia Civil do Paraná concluiu o inquérito que apurava a morte de Antonio Carlos Antunes, de 51 anos, baleado dentro do BarBaran, no Centro de Curitiba. O caso ocorreu na noite de 26 de setembro e teve ampla repercussão na cidade. No relatório final, a autoridade policial entendeu que o disparo foi efetuado em contexto de legítima defesa por Marcelo Mariano Pereira, policial civil que estava de folga no momento do ocorrido.

Com a conclusão das investigações, o inquérito foi encaminhado ao Ministério Público do Paraná, que agora analisará o material reunido para decidir se apresenta denúncia ou se solicita o arquivamento do caso. A manifestação do MP não tem prazo legal definido.

De acordo com as informações apuradas, o episódio teve início durante uma discussão no banheiro do BarBaran, localizado na Alameda Augusto Stelfeld. Antonio Carlos foi atingido por um disparo no abdômen, chegou a ser socorrido e permaneceu internado em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos e morreu dias depois.

A defesa da família da vítima divulgou nota afirmando que recebeu a conclusão do inquérito sem surpresa e que, desde o início, o delegado responsável demonstrava entendimento favorável à tese de legítima defesa. Os advogados ressaltaram, no entanto, que a posição da Polícia Civil não vincula o Ministério Público, que pode adotar interpretação diferente após análise técnica do caso.

Enquanto o Ministério Público avalia os próximos passos, o policial investigado segue respondendo em liberdade. A decisão do MP será determinante para definir o desfecho judicial de um caso que mobilizou a opinião pública em Curitiba.

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