Um carga de carnes vinda do Uruguai roubada na semana passada, (10/06), no pátio de um posto de combustíveis no Balneário de Picarras (SC) foi recuperada na última sexta-feira (16/06), no Paraná. O dono de um frigorífico foi preso suspeito de receptar a carga avaliada em mais de R$ 1,5 milhões. A mercadoria já estava sendo distribuída em estabelecimentos de Ponta Grossa, onde o maior parte foi recuperada, Carambeí, Curitiba, São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande.
O receptador da carga foi preso na madrugada de sexta-feira (16/06) e parte da carga ainda estava no interior de um dos caminhões, em um frigorífico na região do bairro Boa Vista, em Ponta Grossa. Durante as diligências, a equipe policial chegou até um gerente de uma churrascaria em Carambeí, onde o conduziu até a delegacia para prestar depoimentos e liberado em seguida.
De acordo com o delegado-titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Cargas (DFRC) em Curitiba, Ademair da Cruz Braga Junior, foram encontrados no lixo do estabelecimento em Ponta Grossa, diversas anotações que comprovam o recebimento da carga.
“Pelo menos quatro criminosos são suspeitos do roubo e a carreta roubada foi localizada em Maringá dentro de um barracão, onde já estava sendo adulterada e o caminhão (cavalo), já adulterado foi encontrado na região de Estrela do Norte, também no Paraná”, completa o delegado.
Seguindo as investigações, agora em um barracão em Sarandi, foram apreendidos os aparelhos bloqueadores de sinal do rastreador e verificados diversos indícios de que naquele local ocorreu o transbordo da carga. O proprietário do local e as pessoas envolvidas na locação do imóvel foram ouvidas em cartório na delegacia de Sarandi e liberadas em seguida.
“Em diligências na cidade de Maringá, as equipes localizaram e identificaram o caminhão utilizado para transportar a carga roubada e um dos veículos de apoio aos criminosos, tudo foi apreendido e encaminhado a 9ª Subdivisão Policial”, falou o delegado.
O empresário foi encaminhado para a Delegacia o de Furtos e Roubos de Cargas onde foi autuado pelo crime de receptação qualificada. As investigações seguem a fim de identificar os suspeitos por terem roubado a carga em Santa Catarina. O empresário continua preso e negou participar do esquema.
