A CERA DO SEU OUVIDO PODE DESCOBRIR SE VOCÊ TEM CÂNCER – Dr Paulo Mendes Jr – Otorrinolaringologista em Curitiba

Dr. Paulo Mendes Jr
23 Min de leitura
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A CERA DO SEU OUVIDO PODE DESCOBRIR

SE VOCÊ TEM CÂNCER –

Dr Paulo Mendes Jr – Otorrinolaringologista em Curitiba

Cera do Ouvido: Para Que Ela Serve, Quando é Normal, Quando é Problema e Como um Novo Exame Pode Revelar Muito Sobre Sua Saúde

A cera do ouvido — tecnicamente chamada de cerúmen — é uma das substâncias mais incompreendidas do corpo humano. Para muitas pessoas, ela é vista apenas como sujeira, algo que precisa ser removido com cotonetes, hastes, sprays ou até objetos improvisados. No entanto, essa percepção está errada.

A cera do ouvido não é sujeira. Ela é uma estrutura de defesa ativa, com funções biológicas essenciais para a saúde do ouvido, da pele do canal auditivo e até, como mostram pesquisas recentes, para a avaliação do metabolismo do corpo como um todo.

Neste artigo completo, você vai entender o que é a cera do ouvido, por que ela é tão importante, como ela muda ao longo do tempo, quando pode indicar problemas de saúde e como um exame inovador — o cerumenograma — está sendo estudado como ferramenta complementar na detecção de inflamações e até de câncer.

O que é a cera do ouvido (cerúmen)?

A cera do ouvido é uma substância natural produzida no terço externo do canal auditivo. Ela é formada pela mistura de secreções de glândulas sebáceas e sudoríparas modificadas, além de células da pele que se renovam constantemente.

Essa combinação cria uma substância oleosa, protetora e biologicamente ativa, que não está ali por acaso.

Para que serve a cera do ouvido?

A cera do ouvido tem múltiplas funções essenciais:

1. Proteção contra infecções

O cerúmen tem propriedades antibacterianas e antifúngicas, ajudando a impedir o crescimento de micro-organismos que podem causar:

  • Otites externas

  • Otomicoses (fungos no ouvido)

  • Inflamações recorrentes

2. Proteção da pele do canal auditivo

A pele do ouvido é extremamente fina e sensível. A cera mantém essa pele hidratada, prevenindo:

  • Ressecamento

  • Coceira intensa

  • Eczema do ouvido

  • Fissuras e microferidas

3. Barreira física contra insetos e corpos estranhos

O cerúmen funciona como um escudo natural, dificultando a entrada de:

  • Insetos

  • Poeira

  • Areia

  • Pequenas partículas

Além disso, o cheiro e a textura da cera repelem insetos naturalmente.

4. Autolimpeza do ouvido

O ouvido possui um mecanismo próprio de limpeza. A pele do canal auditivo migra lentamente de dentro para fora, levando a cera naturalmente para a entrada do ouvido, onde ela pode ser removida apenas com uma toalha, sem necessidade de instrumentos.

Cera do ouvido é sujeira?

Não.

A cera é um mecanismo de defesa, não um resíduo inútil. Removê-la em excesso é comparável a remover constantemente a camada de proteção da pele, aumentando o risco de inflamações e infecções.

Por que NÃO usar cotonete no ouvido?

O uso de cotonete é um dos principais erros relacionados à saúde do ouvido.

O que o cotonete faz de errado?

  • Empurra a cera para dentro do canal

  • Compacta a cera

  • Aumenta o risco de tampão de cerúmen

  • Provoca microlesões na pele

  • Remove a camada protetora natural

Consequências comuns:

  • Sensação de ouvido entupido

  • Coceira crônica

  • Otite externa

  • Dor

  • Zumbido

  • Infecções de repetição

A maioria dos pacientes que “limpa o ouvido” regularmente acaba precisando de atendimento médico por causa disso.

Quais são as fases da cera do ouvido?

A cera do ouvido não é sempre igual. Ela muda de acordo com o tempo, ambiente, genética e saúde da pele.

1. Cera nova

  • Mais clara

  • Amarelada ou levemente esbranquiçada

  • Oleosa

  • Fácil de eliminar naturalmente

2. Cera intermediária

  • Amarelo-escura

  • Mais espessa

  • Ainda cumpre bem sua função protetora

3. Cera antiga

  • Marrom

  • Mais seca

  • Pode formar crostas se houver ressecamento excessivo

4. Cera muito escura ou endurecida

  • Pode indicar acúmulo excessivo

  • Uso inadequado de cotonete

  • Alterações da pele

  • Ambiente muito seco

 

A cor da cera pode indicar algum problema?

Na maioria das vezes, não.

A variação de cor da cera costuma ser normal.

No entanto, algumas situações merecem atenção:

  • Cera com cheiro muito forte

  • Presença de secreção líquida associada

  • Dor, coceira intensa ou ardor

  • Sangramento

  • Mudança súbita associada a outros sintomas

Nesses casos, é importante avaliação com otorrinolaringologista.

A cera pode causar coceira no ouvido?

Sim — mas, muitas vezes, o problema não é a cera em si, e sim a falta dela.

Quando a cera é removida em excesso:

  •   A pele fica ressecada
  • O canal auditivo perde proteção

  • Surge coceira persistente

  • Pode evoluir para eczema ou infecção

 

A cera protege contra otite?

Sim.

A cera reduz significativamente o risco de:

  • Otite externa

  • Infecções fúngicas

  • Inflamações bacterianas

Por isso, pessoas que limpam demais o ouvido tendem a ter mais infecções, não menos.

Quando a cera se torna um problema?

A cera só é um problema quando:

  • Forma um tampão e causa perda auditiva

  • Provoca dor ou desconforto

  • Está associada a infecção

  • Impede a visualização do tímpano

Mesmo nesses casos, a remoção deve ser feita por um profissional, com técnica adequada.

O que é o cerumenograma?

O cerumenograma é um exame experimental e inovador que analisa a composição química da cera do ouvido para identificar padrões metabólicos do organismo.

Ele não avalia apenas o ouvido, mas processos internos do corpo, como inflamação e alterações metabólicas.

Qual a base científica do cerumenograma?

Pesquisadores publicaram na revista Scientific Reports (Nature) um estudo demonstrando que compostos voláteis presentes no cerúmen podem diferenciar:

  • Pessoas saudáveis

  • Pessoas com inflamações metabólicas

  • Pessoas com câncer

  • Pessoas em remissão de câncer

A técnica utilizada foi a cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas, com análise estatística avançada.

O cerumenograma detecta câncer?

É importante ser claro:

👉 Ele não substitui exames diagnósticos tradicionais.

O cerumenograma:

  • Não faz diagnóstico definitivo

  • Não indica o tipo de câncer

  • Não substitui biópsia ou exames de imagem

 

Ele pode sinalizar padrões metabólicos alterados, funcionando como:

  • Ferramenta de triagem

  • Alerta precoce

  • Exame complementar

Por que a cera do ouvido reflete o metabolismo do corpo?

Porque o cerúmen:

  • Contém metabólitos do organismo

  • Acumula compostos ao longo do tempo

  • Reflete processos inflamatórios e oxidativos

 

É semelhante ao conceito de analisar:

  • Hálito

  • Suor

  • Urina

Mas com a vantagem de ser não invasivo.

Esse exame já está disponível na prática clínica?

Ainda não de forma ampla.

O cerumenograma:

  • Está em fase de pesquisa

  • Precisa de validação em grandes populações

  • Ainda não faz parte da rotina clínica

Mas representa uma fronteira promissora da medicina preventiva.

Cerumenograma: o exame na cera do ouvido que pode indicar desde inflamações até risco de câncer

A cera do ouvido (cerúmen) é frequentemente vista como algo incômodo, sujo ou desnecessário — muitas pessoas removem compulsivamente com cotonete ou outras ferramentas sem entender sua função real. No entanto, ela desempenha um papel vital na proteção do sistema auditivo. Mais do que isso: pesquisas recentes apontam que o cerúmen pode conter informações valiosas sobre o estado metabólico do corpo e até sinais precoces de doenças graves. Um exemplo dessa nova fronteira de diagnóstico não invasivo é o cerumenograma — um exame baseado na análise da cera do ouvido para diagnosticar alterações metabólicas associadas a processos inflamatórios, pré-cancerosos e até câncer propriamente dito.

Neste artigo, https://www.nature.com/articles/s41598-025-97440-2 vamos explorar o que é o cerumenograma, como ele funciona, sua base científica, aplicações potenciais, limitações e o que isso significa para a prática clínica e para pacientes curiosos sobre exames não invasivos.

1. O que é cerumenograma?

O cerumenograma é um exame bioquímico que analisa os compostos presentes na cera do ouvido para identificar padrões metabólicos específicos. Ao invés de simplesmente remover a cera, o cerumenograma extrai moléculas voláteis organicamente presentes no cerúmen e as analisa por meio de técnicas sofisticadas, como a cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (HS/GC-MS).

Essa análise permite que pesquisadores e médicos identifiquem biomarcadores metabólicos — substâncias que refletem o estado de processos biológicos internos — que podem estar associados a inflamação, morte celular, alterações oxidativas e, em casos extremos, até transformações celulares pré-cancerosas ou cancerígenas.

2. Por que estudar a cera do ouvido?

 

O cerúmen é composto por secreções glandulares, células descamadas e outros metabólitos que refletem processos fisiológicos locais e sistêmicos. Historicamente, a cera era usada apenas como marcador de higiene ou presença de corpos estranhos, mas estudos recentes demonstram que ela contém compostos voláteis que podem ser analisados como “biomarcadores metabólicos” — indicadores químicos do que está acontecendo dentro do corpo.

Esses biomarcadores são produzidos, por exemplo, como consequência do estresse oxidativo — um processo associado ao dano celular e envolvido em diversas condições, incluindo inflamação e tumorigênese (formação de tumores). O cerumenograma usa essas assinaturas químicas para traçar um “perfil metabólico” que pode diferenciar entre condições normais e anormais.

3. Como o cerumenograma funciona na prática

 

O procedimento começa com a coleta de amostras de cerúmen, geralmente por meio de métodos estéreis que garantem a integridade do material coletado. Ao contrário de uma simples limpeza de ouvido, a coleta para cerumenograma busca preservar os compostos químicos presentes sem contaminação.

Em seguida, as amostras passam por um processo chamado HS/GC-MS (Headspace Gas Chromatography–Mass Spectrometry). Essa técnica separa os compostos voláteis na amostra e os identifica com base em padrões de massa específicos. Depois disso, algoritmos de aprendizado de máquina (como regressão logística) analisam esses padrões e comparam com bancos de dados de perfis metabólicos para classificar a amostra em categorias, como “risco oncológico” ou “sem risco oncológico”.

Resultados de desempenho do método mostraram excelentes indicadores estatísticos — com AUC de 0,916, sensibilidade de 0,904 e especificidade de 0,880, sugerindo que o cerumenograma é altamente eficaz em discriminar entre perfis metabólicos associados a câncer e controles saudáveis.

4. O cerumenograma para identificar inflamações e condições metabólicas

 

Além de sua capacidade potencial de sinalizar câncer em estágio inicial, o cerumenograma também mostrou utilidade para detectar inflamações metabólicas hiperativas, que podem preceder o desenvolvimento de tumores. Por exemplo, em um dos casos descritos no estudo, a análise do cerumenogram classificou um voluntário inicialmente presumido saudável como parte do grupo de “risco oncológico”. Após investigações clínicas adicionais, exames de imagem revelaram um foco hipermetabólico no cólon, sugerindo um possível processo neoplásico ainda sem sintomas clínicos óbvios.

Outro caso envolveu uma paciente cujas análises sugeriram inflamação metabólica em músculos faciais, possivelmente relacionada a processos inflamatórios intensos que, embora incomuns, refletem como o cerumenogram pode captar padrões de inflamação mesmo em localizações aparentemente distantes do ouvido.

Esses achados indicam que o cerumenograma pode ser uma ferramenta útil para detectar condições metabólicas associadas a inflamação sistêmica ou localizada antes que elas se manifestem de forma clara em exames convencionais.

5. O cerumenograma e a detecção precoce de câncer

O aspecto mais revolucionário do cerumenograma é a sua potencial aplicação na detecção precoce de câncer e de estágios pré-cancerosos. No estudo, amostras de cerumen de pacientes com câncer foram analisadas e comparadas com amostras de indivíduos sem diagnóstico de câncer, permitindo que os pesquisadores construíssem um modelo que diferencia perfis metabólicos com alta precisão.

Além disso, voluntários inicialmente classificados como sem risco foram posteriormente reavaliados clinicamente, com um caso confirmando inflamação hipermetabólica no cólon e outro caso associando resposta inflamatória a uma área muscular específica. Em outro exemplo, amostras de um paciente com histórico de câncer em remissão indicaram risco por cerumenograma, e imagens avançadas confirmaram a presença de uma anormalidade linfática que acabou sendo tratada com sucesso.

Esses achados sugerem que o cerumenograma pode ser sensível não apenas a cânceres estabelecidos, mas também a inflamações metabólicas associadas a estágios iniciais da carcinogênese, incluindo processos como dysplasia (alteração celular que pode preceder o câncer).

6. O potencial do cerumenograma como triagem de câncer

 

Hoje, muitos cânceres só são detectados quando já estão em estágios avançados, porque os métodos diagnósticos convencionais (como biópsias ou exames de imagem detalhados) são custo-intensivos e invasivos, o que impossibilita seu uso em triagens de grande escala. O cerumenograma se destaca por ser não invasivo, de baixo custo e simples de coletar, pois não requer procedimento cirúrgico ou coleta de sangue.

Dessa forma, ele tem grande potencial como ferramenta de triagem para identificar indivíduos com risco aumentado, direcionando esses casos para exames mais específicos, como PET-CT ou biópsias, somente quando realmente necessário.

7. Potenciais aplicações clínicas além da oncologia

 

Além da detecção precoce de câncer, o cerumenograma pode ser útil em outras aplicações clínicas:

a) Monitoramento de remissão de câncer

 

No estudo, amostras coletadas ao longo do tratamento de um paciente mostraram que, conforme o tratamento de radioterapia progrediu, o padrão metabólico na cera mudou de risco para não risco, refletindo a remissão do câncer observada em exames de imagem avançados.

b) Diferenciar lesões de alto risco

 

O cerumenograma pode ajudar a distinguir lesões com alto risco de transformação maligna (como dysplasias) de lesões benignas ou metaplasias, potencialmente evitando procedimentos invasivos desnecessários.

c) Auxiliar em triagens metabólicas mais amplas

 

Por meio da análise de compostos voláteis, o cerumenograma também pode revelar mudanças bioquímicas associadas a disfunções mitocondriais, estresse oxidativo e processos inflamatórios sistêmicos.

8. Como isso muda a prática médica?

 

O cerumenograma representa uma mudança de paradigma: de um exame puramente local (analisar a cera para problemas do ouvido) para um exame que pode refletir processos sistêmicos complexos. Isso abre portas para:

  • Triagem não invasiva em larga escala

  • Detecção precoce e prevenção de câncer

  • **Monitoramento conjun

9. Limitações e desafios atuais

 

É importante ser claro: apesar do enorme potencial, o cerumenograma ainda está em fase de pesquisa e não substitui exames diagnósticos convencionais como PET-CT, MRI ou biópsia. O estudo utilizado como base aqui é exploratório e necessita de mais validação em populações maiores e diversificadas antes de ser adotado rotineiramente na prática clínica.

Além disso, fatores como variações individuais no cerúmen, contaminações ou condições inflamatórias locais podem impactar os resultados, exigindo cuidados metodológicos rigorosos.

10. Perspectivas futuras

 

A capacidade de usar um exame tão simples quanto a análise da cera do ouvido para obter informações profundas sobre o metabolismo humano é uma das áreas mais promissoras da medicina preventiva e diagnóstica.

Pesquisadores já sugerem que, com aperfeiçoamento, o cerumenograma pode ser usado para:

  • Programas de rastreamento populacional

  • Ferramentas complementares em oncologia

  • Monitoramento de tratamentos anticancerígenos

  • Avaliação de risco em indivíduos assintomáticos

  • Desenvolvimento de novos medicamentos baseados em perfis metabólicos alterados

Conclusão

O cerumenograma representa uma revolução potencial na forma como encaramos exames diagnósticos não invasivos. Analisar a cera do ouvido para detectar padrões metabólicos associados a inflamação, risco oncogênico e progressão de doenças é uma ideia inovadora, com resultados iniciais promissores. Embora ainda seja necessário estudo adicional e validação clínica mais ampla, as evidências mostram que o cerumenograma pode se tornar uma ferramenta importante no arsenal médico para diagnóstico precoce, triagem e monitoramento de doenças complexas, incluindo o câncer.

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E se você quiser saber mais sobre esse estudo, leia na integra no link: https://www.nature.com/articles/s41598-025-97440-2

Gostou deste tema? Assista estes outros vídeos que fiz sobre este assunto:

➡ Para que serve a CERA DO OUVIDO? https://www.youtube.com/watch?v=2pdVYAkAEAU
➡ Excesso de CERA NO OUVIDO causa problemas? https://www.youtube.com/watch?v=a6Q-6w2AERU
➡ NÃO LIMPE O OUVIDO COM COTONETE: https://www.youtube.com/watch?v=AnlVCYRoANs

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Muitas pessoas convivem com ouvido entupido, coceira ou sensação de cera acumulada — e acreditam que tudo se resolve com uma simples lavagem.
Mas nem sempre é cerúmen.

Neste vídeo, explico o que é o cerumenograma, um exame pouco conhecido, mas extremamente importante, que permite avaliar corretamente o material do ouvido e diferenciar cera comum de infecções, inflamações crônicas, alterações dermatológicas e até doenças mais sérias, que podem passar despercebidas.

Você vai entender:
• O que é o cerumenograma e quando ele é indicado
• Por que nem tudo que parece cera realmente é
• Quais sinais merecem investigação médica
• Quando o ouvido entupido pode ser um alerta de saúde

Se você ou alguém da sua família sofre com sintomas persistentes no ouvido, este vídeo pode evitar erros graves de diagnóstico.

Ouvido entupido, secreção, coceira ou desconforto frequente não devem ser normalizados.
Neste vídeo, explico em detalhes o cerumenograma, um exame que analisa o conteúdo do ouvido e ajuda a identificar o que realmente está causando os sintomas.

Muitos pacientes chegam ao consultório acreditando que têm excesso de cera, quando na verdade apresentam:
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Um vídeo essencial para quem quer entender melhor a saúde do ouvido.

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