A venda do terreno onde funciona o supermercado Carrefour Champagnat, em uma das áreas mais valorizadas de Curitiba, gerou ampla repercussão entre os leitores do Portal XV Curitiba. A negociação, estimada em cerca de R$ 300 milhões, envolve uma área de aproximadamente 90 mil metros quadrados que será destinada à construção de um megaempreendimento de uso misto, com torres residenciais, áreas comerciais, espaços corporativos, hotel e um centro comercial, em frente ao ParkShopping Barigui.
O projeto será desenvolvido por um consórcio de empresas paranaenses liderado pela imobiliária Confronto, em parceria com a Skna Properties e a Teerra Desenvolvimento Imobiliário. A previsão é que o supermercado seja desativado e demolido em meados de 2026. Embora já exista um projeto-base adequado às exigências urbanísticas, ajustes devem ocorrer ao longo do processo de aprovação e na formação completa do grupo responsável pela execução do empreendimento.
Após o XV Curitiba anunciar a aquisição nas redes sociais, os comentários publicados pelos seguidores evidenciaram preocupações relacionadas principalmente à mobilidade urbana. Leitores mencionaram o receio de agravamento no trânsito da região, que já registra fluxo intenso de veículos, além de questionamentos sobre a perda de facilidades atuais, como o estacionamento gratuito do supermercado. Também houve manifestações que compararam o crescimento da área ao adensamento observado em grandes metrópoles, como São Paulo.
Entre os comentários, alguns usuários levantaram dúvidas sobre a realização de estudos técnicos prévios, especialmente relacionados à mobilidade urbana e à geração de tráfego, que costumam integrar os processos de licenciamento de empreendimentos desse porte. As manifestações refletem a expectativa da população por maior transparência sobre os impactos que o novo complexo poderá provocar no entorno.
A transformação do terreno do Carrefour Champagnat reforça o avanço de grandes projetos imobiliários em regiões estratégicas de Curitiba. À medida que o projeto avance e novos detalhes sejam divulgados, a tendência é que o debate público se intensifique, acompanhando as definições sobre infraestrutura, trânsito e a integração do empreendimento com a dinâmica urbana já existente.
