Um homem morreu após invadir o recinto de uma leoa no Parque Arruda Câmara, na região da Bica, em João Pessoa, na manhã deste domingo (30/11). Segundo informações preliminares, ele sofria de transtornos mentais e escalou a estrutura lateral da jaula antes de entrar na área restrita ao animal. Assim que tocou o interior do espaço, o felino avançou e o ataque ocorreu de forma imediata, sem possibilidade de reação.
Um homem conhecido como ‘Vaquerinho’ morreu neste domingo (30) após invadir o recinto de uma leoa no Parque Zoobotânico em João Pessoa. Ele subiu na estrutura e entrou no espaço do animal. A leoa atacou o homem pelo pescoço, causando a morte. O animal não se alimentou da vítima. pic.twitter.com/7qhUmXsWyD
— Aldo Almeida (@AldoAlmeida013) November 30, 2025
Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que o homem sobe pela lateral do recinto e utiliza o tronco de uma árvore interna como apoio para pular a proteção. A ação dura poucos segundos e, logo após a invasão, a leoa reage de forma instintiva ao perceber a presença do intruso.
Após o episódio, o Parque Arruda Câmara divulgou uma nota oficial informando que a Leona, leoa envolvida no ataque, está bem e continuará recebendo todos os cuidados necessários. De acordo com o comunicado, ela foi avaliada pela equipe técnica e permanece em observação devido ao estresse provocado pela situação. O zoológico reforçou que em nenhum momento houve qualquer possibilidade de eutanásia e que o comportamento apresentado foi uma reação natural ao contexto da invasão.
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A nota acrescenta que Leona está saudável, não apresenta sinais de agressividade fora do episódio e seguirá sendo acompanhada por veterinários, tratadores e técnicos. A equipe destaca que o protocolo para ocorrências desse tipo prevê monitoramento constante, avaliação comportamental e cuidados especializados para garantir a estabilidade emocional do animal e o retorno seguro à sua rotina.
O caso deve ser investigado pelas autoridades e o parque seguirá com medidas de segurança reforçadas para evitar novas ocorrências. O episódio reacende a discussão sobre a importância de respeitar áreas restritas em ambientes com animais silvestres e a necessidade de atenção à saúde mental de pessoas em situação de vulnerabilidade.
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