Uma blitz feita nesta sexta-feira (8/6) na Rua Anne Frank e na BR-476, no Hauer, fiscalizou a documentação e condições das motos usadas por motofretistas e motociclistas em geral. A ação integrada envolveu 42 agentes de diversos órgãos com atribuição para atuar no trânsito: Superintendência de Trânsito (Setran), Guarda Municipal, Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs) – que concede a autorização para o serviço de motofrete.
Em pouco mais de duas horas de operação, 100 condutores foram autuados por infrações como não apresentar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) necessária para dirigir moto e por estar sem o Certificado de Registro de Licenciamento de Veículo (CRLV) em dia.
Foi feita a remoção de 28 motocicletas e dois automóveis com o auxílio do serviço de guincho. No total foram abordados 145 motos e oito carros. Também foram aplicados 38 exames etilométricos, mas nenhum motorista foi flagrado alcoolizado.
Fiscais da Urbs auxiliaram na inspeção do serviço de motofrete e o regular transporte de carga. Os condutores precisavam apresentar a licença para trafegar e o certificado cadastral do condutor, além de fazer o transporte de carga dentro do padrão estabelecido – não é permitido transportar objetos fora da caixa acoplada, o que rendeu orientações e autuações na blitz de hoje.
Projeto Vida no Trânsito
A preocupação com quem anda de moto cresceu em 2017. De acordo com a análise do Projeto Vida no Trânsito (PVT), os motociclistas foram os que mais morreram em acidentes nos dois últimos anos, ultrapassando os pedestres, até 2015 as principais vítimas do trânsito em Curitiba.
Em 2017, foram 66 óbitos de ocupantes de moto, do total de 178 mortes – cinco a mais que entre os pedestres. A partir da análise dos dados gerados pelo PVT são debatidas e colocadas em práticas ações educacionais, de engenharia de tráfego e fiscalizatórias.
Cuidados
A Setran reforça cuidados que devem ser observados por quem anda de moto, pilotando ou na garupa: capacetes – somente aqueles certificados pelo Inmetro, presos com a cinta jugular, sem folga e sem película (seja escura ou espelhada). Aceita-se a degradê para uso diuno e para noturno apenas a cristal (transparente). As roupas devem ser feitas de tecidos resistentes (couro, lona, jeans) que cubram o corpo todo, com calçados resistentes e preferencialmente que dispensem o uso de cadarços, para não enroscar na corrente da moto.