A morte de uma adolescente de 14 anos está entre as consequências mais marcantes do tornado que devastou Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná, na tarde de sexta-feira (7). Identificada como Julia Kwapis, ela estava na casa de uma amiga quando foi surpreendida pelos ventos e arrastada pela força do fenômeno, segundo relatos da família.
O tornado foi classificado como de intensidade EF3 na escala Fujita aprimorada, com ventos entre 218 km/h e 266 km/h, conforme o Simepar. A formação ocorreu a partir de uma supercélula, estrutura meteorológica com intensa instabilidade e rotação interna, considerada uma das mais perigosas para a geração de tornados. A combinação de calor, alta umidade e ventos em diferentes altitudes favoreceu o desenvolvimento do sistema.
Além da adolescente, outras cinco pessoas morreram em decorrência do fenômeno, que destruiu casas, arrancou árvores, lançou veículos e deixou ruas cobertas de escombros. A Defesa Civil registrou centenas de atendimentos médicos, e equipes do Corpo de Bombeiros e do Exército seguem na busca por desaparecidos e no auxílio a famílias desabrigadas.






