O domingo (2), Dia de Finados, levou grande movimentação aos cemitérios de Curitiba. Muitas famílias aproveitaram o sábado (1º) para antecipar as visitas, enquanto outras mantiveram a tradição de prestar homenagens aos entes queridos na data oficial, marcada por orações, flores e memórias.
No Cemitério do Água Verde, um dos mais tradicionais da capital, foi realizada a Missa Solene de Finados, seguida de procissão conduzida pelo padre Reginaldo Manzotti até o Cruzeiro central do cemitério. Fiéis acompanharam o percurso em clima de respeito e devoção.
Além das homenagens, a data também é importante para os comerciantes que trabalham ao redor dos cemitérios. A vendedora Valderez, que todos os anos monta sua banca no local, comentou sobre a movimentação e o significado do dia.
“Todo ano a gente está aqui. Eu trabalho exatamente nesse dia porque todos nós temos alguém que partiu. É um dia de amor, de carinho. Para alguns é luto, mas é o amor que faz tudo isso acontecer”, contou.
Ela relatou que o movimento começou ainda no sábado. “Ontem atendemos muitos senhores, tudo com muita delicadeza e carinho. Hoje está aquela movimentação geral: crianças, adultos, famílias inteiras.”
Valderez também mostrou com orgulho as flores que vende, todas produzidas artesanalmente por ela.
“Comecei a fazer flores de EVA para esse dia especial. São peças que levam dias de trabalho e muito amor. Tem várias cores, modelos, e este ano fiz também vasinhos que ficaram delicados e elegantes para levar aos túmulos”, explicou.
A movimentação deve seguir ao longo do dia nos principais cemitérios da cidade, com missas, orações e visitas silenciosas. Para muitos, o Dia de Finados é mais do que um ritual: é uma forma de manter viva a memória de quem se foi.
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