Dois homens foram presos durante diligências distintas nesta a semana, suspeitos pelo crime que vitimou o motorista de um aplicativo de corrida, Valmir João Nichel, de 59 anos, no dia 13 de maio. As prisões foram efetuadas em Curitiba, por policiais civis da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro Alto Boqueirão.
De acordo com a polícia, os familiares registraram um boletim de ocorrência relatando que a vítima teria desaparecido no dia 12 de maio deste ano. O corpo da vitima foi encontrado no início da noite do dia 13 de maio, no Rio Iguaçu, no limite entre São José dos Pinhais e Curitiba.
"O laudo do Instituto Médico Legal (IML), apontou ainda severas lesões no crânio provenientes da ação dos suspeitos, bem como, da queda da ponte", falou o delegado responsável pelo caso, Fábio Amaro. A polícia constatou, segundo as investigações, que após roubarem o motorista, os suspeitos acabaram o jogando de cima da ponte do Rio Iguaçu ainda com vida, detalhou o delegado.
O veículo que a vítima utilizava para trabalhar foi encontrado completamente queimado na Rua Expedicionário Francisco Pereira dos Santos, no bairro Alto Boqueirão, em Curitiba. Os suspeitos alegaram que atearam fogo no carro para despistar a polícia, a fim de eliminar as impressões digitais que estavam no veículo e não serem encontrados.
Os suspeitos foram presos em dias diferentes. Douglas Dias de Oliveira, de 29 anos, foi preso no último sábado, (26/05), em sua residência. Já Hélio Gabriel Freitas de Lima, de 22 anos, foi detido na madrugada de quinta-feira, (31/05), também em sua casa. Ambos foram ouvidos na delegacia e confessaram o crime, alegando estarem sob o efeito de entorpecentes no momento da ação. Oliveira conta com passagem policial.
A investigação concluiu ainda que a dupla tentou contra a vida de outras duas vítimas, sendo um deles taxista e o outro também motorista de aplicativo. Um deles também foi jogado da mesma ponte e sobreviveu, fala Amaro.
A dupla foi autuada pelo crime de latrocínio, consumado e tentado, e aguarda à disposição da Justiça. Se condenados, poderão pegar penas superiores a 30 anos de reclusão. As diligências contaram ainda, com apoio do Setor de Inteligência da Delegacia de Furtos e Roubos da Capital