O prefeito de Fazenda Rio Grande, Marcos Marcondes, e outros quatro investigados na operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) foram libertados após decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR). A ação apura um suposto esquema de desvio de mais de R$ 10 milhões na Secretaria Municipal de Saúde.
A decisão, assinada pelo desembargador Kennedy Josué Greca de Mattos, substitui a prisão preventiva por medidas cautelares, como monitoração eletrônica, proibição de acesso à sede da Prefeitura e às empresas envolvidas, além do impedimento de contato entre os investigados e de deixar o país. Também foi determinado o recolhimento domiciliar no período noturno.
Apesar da liberdade, o prefeito e os demais suspeitos permanecem afastados de suas funções públicas. Na decisão, o magistrado destacou que, embora os réus sejam primários e possuam condições pessoais favoráveis, as medidas cautelares são necessárias devido à gravidade dos fatos e ao suposto refinamento das práticas ilícitas.
Entre os investigados estão o auditor do Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR), Alberto Martins de Faria, apontado como líder do grupo; o empresário Samuel Antônio da Silva Nunes; o comentarista esportivo Abrilino Fernandes Gomes; e o ex-secretário de Saúde e atual secretário de Finanças, Francisco Roberto Barbosa.






