Policial civil é acusado de beneficiar preso ligado a facção criminosa em Curitiba

1 Min de leitura
Foto: Divulgação.

O Núcleo de Curitiba do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio da Corregedoria da Polícia Civil do Paraná (PCPR), deflagrou nesta sexta-feira (17) a segunda fase da Operação Dolus, que investiga o envolvimento de servidores públicos em práticas ilícitas relacionadas a facções criminosas.

Nesta etapa, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em endereços ligados a um policial civil investigado por suposta corrupção passiva. Segundo o Ministério Público do Paraná (MPPR), o agente é suspeito de ter recebido vantagem indevida para beneficiar um preso ligado a uma facção criminosa envolvida com o tráfico de drogas. As ordens judiciais foram expedidas pela Central de Garantias Especializadas.

A primeira fase da Operação Dolus foi realizada em outubro de 2024, quando o Gaeco apurou uma possível oferta de propina feita por um líder de facção, por meio de seus advogados, a servidores do Departamento de Polícia Penal (Deppen). O objetivo seria escolher em qual unidade prisional o criminoso seria conduzido e obter regalias durante o período de custódia. Na ocasião, quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

 

Compartilhe o artigo