Policial civil diz ter se identificado antes de disparo que matou cliente em bar de Curitiba

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Foto: Reprodução

Em depoimento formal, o policial civil Marcelo Mariano Pereira afirmou que se identificou como agente antes de efetuar o disparo que atingiu o cliente Antônio Carlos Antunes dentro do BarBaran, em Curitiba. Segundo o relato, prestado após o ocorrido, ele foi ouvido e liberado para responder em liberdade. A defesa do policial havia convocado uma coletiva de imprensa para tratar do caso, mas comunicou o cancelamento do encontro pouco antes do horário previsto.

De acordo com a versão apresentada por Marcelo Mariano, a discussão começou no banheiro do estabelecimento após ele ter retirado um copo da pia para usar a torneira. No interrogatório, o policial disse que foi agredido com socos no rosto e que, ao tentar conter a situação, anunciou “para, polícia, tô armado” e tentou acessar a arma ficando de lado para o homem. Ainda segundo o depoimento, houve disputa pelo braço em que segurava o armamento e, “muito rápido”, ocorreu um único disparo. Na sequência, a vítima caiu ao chão. O policial afirma que abriu a porta do banheiro, se identificou novamente, ligou para o 190 e autorizou que um funcionário do bar prestasse o primeiro atendimento até a chegada do socorro.

O caso, registrado inicialmente como decorrente de uma briga no local, segue sob apuração das autoridades para esclarecer as circunstâncias do disparo e avaliar se houve legítima defesa ou excesso. A morte de Antônio Carlos Antunes foi confirmada na madrugada de quarta-feira (1º) pelo Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, onde ele estava internado desde a noite de sexta-feira (26).

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