O horário de verão, que não é adotado no Brasil desde 2019, voltou a ser tema de debate em 2025, mas ainda não há decisão oficial sobre o retorno da medida. Passados seis anos da sua suspensão, parte da população mantém interesse no possível retorno, sobretudo entre aqueles que viam vantagens no adiantamento dos ponteiros durante os meses mais quentes.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o assunto está em avaliação técnica. O estudo leva em conta tanto os impactos energéticos quanto os efeitos fisiológicos na população, como alterações no sono e produtividade.
A decisão final sobre a volta do horário de verão cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que considera os dados técnicos e os reflexos sociais antes de definir a medida. Embora o tema tenha ganhado destaque nas redes sociais, até o momento trata-se apenas de uma possibilidade em análise.
Segundo o MME, a avaliação é contínua e busca equilibrar aspectos energéticos e de saúde da população. Assim, ainda é cedo para confirmar se o horário de verão será retomado em 2025.
Entre os possíveis benefícios da medida estão o maior aproveitamento da luz natural ao final do dia, a economia no consumo de energia elétrica, estímulo às atividades ao ar livre e impulso ao comércio e lazer. Em contrapartida, a mudança de horário pode causar efeitos negativos, como distúrbios no sono, cansaço e redução da produtividade, além de uma economia energética menor do que a registrada em décadas anteriores, devido ao aumento no uso de ar-condicionado e aparelhos eletrônicos.
O governo federal reforça que qualquer decisão levará em consideração os dados técnicos e o bem-estar da população, mantendo o tema em aberto para futuras deliberações.
