Com exceção dos pontos do Nossa Feira, que não abrem nesta quinta (24/5), todos os demais estabelecimentos e programas de segurança alimentar da Prefeitura funcionam normalmente, apesar da greve nacional dos caminhoneiros.
A Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Smab) está monitorando os sacolões, feiras, mercados e armazéns da Família para informar à população sobre os estoques de alimentos e outros produtos.
O secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, Luiz Gusi, reconhece, no entanto, que poderá ocorrer falta de alguns produtos se a paralisação continuar nos próximos dias. “Alguns comerciantes já apontam dificuldade de encontrar alimentos como cebola, batata, manga, aipim, beterraba, goiaba e caqui”, explica ele.
Vale lembrar que os programas Nossa Feira e Sacolão da Família trabalham com uma lista de alimentos que precisa custar, no máximo, R$ 2,29 o quilo. Gusi descarta qualquer aumento nos preços de produtos por conta da paralisação, mas admite que as cooperativas do Nossa Feira e comerciantes dos sacolões poderão ter dificuldade de encontrar hortifrutigranjeiros se persistir a greve.
Situação em cada um dos estabelecimentos e programas da Prefeitura:
– Nossa Feira – Como na quarta-feira (23/5), os pontos desta quinta (24/5) – Pilarzinho e do Lindoia – não abrem por conta da dificuldade das cooperativas de adquirir frutas e verduras que não são produzidas pelos agricultores associados. Ainda está sendo avaliado se os pontos de sexta-feira irão funcionar. O programa conta com dez locais, que funcionam de segunda a sexta.
– Sacolões – As 15 unidades funcionam normalmente. No entanto, algumas unidades menores, como Santa Efigênia, Monteiro Lobato, Osternack e Bairro Novo, apresentam redução de hortifrútis. Está ocorrendo oferta reduzida de cebola, pepino japonês, pimentão amarelo e vermelho, abobrinha e inhame.
– Feiras – As feiras da Prefeitura ainda têm oferta de produtos, normalmente, ao menos, até sábado. Como no caso dos sacolões, alguns hortifrutigranjeiros tiveram alta de preço e outros começam a ter oferta reduzida ou falta, como cebola, batata, manga, aipim, beterraba, goiaba e caqui.
– Mercados – Tanto o Mercado Municipal de Curitiba como o Mercado Regional do Cajuru ainda têm hortifrútis até sábado. Os comerciantes já estão sentindo aumentos de preços de alguns produtos, como batata e frutas.
Armazéns da Família – As 33 unidades têm estoques de gêneros alimentícios e itens de higiene e limpeza suficientes para uma semana. A maior preocupação, no momento, é com o fornecimento de produtos de entrega diária, como frango, embutidos e derivados do leite, que vêm do interior do Paraná e de Santa Catarina. Se a paralisação continuar, poderá ocorrer problemas de fornecimento destes itens na próxima semana.