Devido à paralisação nacional dos caminhoneiros, os pontos do Nossa Feira desta quarta (23/5) e quinta (24/5) não irão funcionar. Parte dos alimentos, como frutas e algumas verduras comercializadas nos espaços da Prefeitura, é adquirida na Ceasa, que não está recebendo produtos frescos desde o início da mobilização em todo o país, na segunda-feira (21/5).
“A produção de várias hortaliças é feita pelas próprias cooperativas de agricultores que participam do Nossa Feira, mas há alimentos de outras regiões. Por isso, a greve está impossibilitando a compra de frutas e algumas variedades de verduras não produzidas na Grande Curitiba”, explica José Carlos Koneski, diretor da Unidade de Abastecimento da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento.
Deixam de funcionar, nesta quarta-feira, os pontos do Nossa Feira no Barreirinha e no Campina do Siqueira. Na quinta-feira, não vão abrir os pontos do Pilarzinho e do Lindoia.
Sacolões
Os Sacolões da Família, que também comercializam hortifrutigranjeiros, ainda estão funcionando normalmente. A Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento reconhece, no entanto, que também poderá ocorrer desabastecimento das 15 unidades se a paralisação continuar. “Alguns comerciantes já apontam a falta de produtos como aipim, beterraba e goiaba, mas são casos pontuais. A secretaria está monitorando os sacolões para informar à população sobre a possibilidade de falta de mais alimentos”, salienta Koneski.
Ele observa ainda que já há falta de alguns produtos nas feiras e mercados da Prefeitura. “No Mercado Municipal, por exemplo, os comerciantes já estão tendo dificuldade de comprar cebola para venda”, exemplifica o diretor.
Armazéns
Os Armazéns da Família da Prefeitura, que comercializam gêneros alimentícios e itens de higiene e limpeza, ainda têm estoque suficiente para uma semana. Segundo a diretora do Departamento de Abastecimento Social da secretaria, Ivone Aparecida de Melo, a maior preocupação, no momento, é com o fornecimento de produtos de entrega diária, como frango, embutidos e derivados do leite, que vêm do interior do Paraná e de Santa Catarina. “Se a paralisação continuar, poderemos ter problemas de fornecimento destes itens na próxima semana”, alertou Ivone.