A jornalista e política Cristina Graeml (Podemos-PR) tentou desqualificar a repercussão de seu encontro com o ex-técnico de futebol e atual pré-candidato ao Senado pelo Tocantins, Vanderlei Luxemburgo, chamando de “fake news” as notícias publicadas sobre o episódio.
O fato, no entanto, é simples: o vídeo existiu, foi gravado por ela própria e divulgado em suas redes sociais. Nas imagens, Graeml aparece ao lado de Luxemburgo, chamando-o de colega e destacando sua pré-candidatura. Mais tarde, diante das críticas, ela apagou o material e afirmou desconhecer o histórico político do ex-treinador, que em 2022 declarou apoio a Luiz Inácio Lula da Silva e chamou Jair Bolsonaro de sociopata.
A exclusão do conteúdo, porém, não apaga os fatos. O encontro ocorreu, o vídeo foi publicado, amplamente compartilhado e também criticado após ser retirado do ar. Apagar a gravação não faz com que as críticas desapareçam nem que o vídeo nunca tenha existido.
O Portal XV Curitiba reforça que não faz julgamentos de valor, apenas noticiou o fato de que o vídeo gerou forte repercussão negativa entre apoiadores da direita, campo político em que Graeml se apresenta. Relatar a repercussão de um conteúdo público não é difamação, mas jornalismo.
Como figura pública, Cristina Graeml deveria compreender que seus atos e declarações estão sujeitos ao escrutínio da sociedade e da imprensa. Tentar desqualificar ou silenciar veículos que noticiam fatos documentados não apaga a realidade, apenas reforça a importância da liberdade de imprensa como pilar da democracia.
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