A Câmara Municipal de Curitiba vota em primeiro turno, nesta segunda-feira (21), o projeto de lei que pretende incluir o evento “Corpus Christi – Festa da Unidade e da Solidariedade”, celebrado anualmente 60 dias após a Páscoa, no calendário oficial da cidade. Neste ano, a festa católica será comemorada em 31 de maio, uma quinta-feira. Assinada por 14 vereadores, a proposição entra na pauta em regime de urgência, proposto por diversos parlamentares e aprovado na semana retrasada.
O requerimento de urgência aponta a proximidade da data. “Assim como temos a Marcha para Jesus incorporada ao calendário oficial, estamos oficializando essa caminhada, que será realizada em Curitiba como evento local e oficial”, justificou, na ocasião, o presidente da Câmara, Serginho do Posto (PSDB). Ele é um dos vereadores que assina o projeto de lei.
A proposição aponta que o Corpus Christi é organizado na cidade pela Mitra da Arquidiocese de Curitiba. A justificativa do projeto defende que o evento resgata aspectos importantes à sociedade, como fé, solidariedade e cultura. O texto também destaca a confecção dos tradicionais tapetes para a celebração do evento. “Daí sua importância artística e turística, que pode referenciar ainda mais a nossa cidade”, completa.
Óleo Dindin
O plenário avaliará outras três propostas de lei em primeira votação. Uma delas, de Felipe Braga Côrtes e Professor Euler, ambos do PSD, pretende instituir em Curitiba o programa Óleo Dindin, com o substitutivo. A ideia é que condomínios, supermercados, hipermercados, clubes, shoppings, instituições de ensino, hospitais, locais de práticas religiosa e postos de combustíveis tornem-se pontos de coleta de óleo de cozinha usado, reciclando-o ou destinando-o a empresas que façam a reciclagem.
Se a proposição se tornar lei, os pontos de coleta que descumprirem itens da norma poderão ser multados em até R$ 800. O projeto entrou na pauta, na sessão de 23 de abril, mas foi adiado por 10 sessões. Para Professor Euler, o pedido de adiamento seria uma “represália”, enquanto o líder do prefeito, Pier Petruzziello (PTB), cobrou responsabilidade no discurso.