Presidente da CBF veta camisa vermelha da seleção e mantém tradição das cores da bandeira

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Foto: rafaelribeirorio/CBF

A polêmica sobre a camisa vermelha da seleção brasileira ganhou um desfecho nesta semana. O presidente da CBF, Samir Xaud, revelou em entrevista ao programa Seleção SporTV que determinou à Nike a interrupção imediata da produção do uniforme após o vazamento do design que seria utilizado na Copa do Mundo de 2026. Segundo ele, a decisão não teve relação com questões políticas, mas com a preservação das cores históricas ligadas à bandeira nacional.

Xaud explicou que convocou uma reunião de urgência com a fornecedora de material esportivo para vetar o modelo, enfatizando que o vermelho não faz parte da identidade da CBF nem da bandeira do Brasil. “Fui totalmente contra o vermelho, mas não por ideologia política, e sim pelo patriotismo que tenho pela bandeira. Pedi que a produção fosse parada e logo em seguida foi retomada a confecção do uniforme azul, que será o segundo padrão”, afirmou.

O episódio ganhou repercussão após imagens da camisa vermelha serem publicadas pelo site Footy Headlines, em abril, gerando debates sobre a escolha da cor. O projeto havia sido aprovado na gestão do ex-presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, afastado do cargo em maio pela Justiça. Desde então, Samir Xaud assumiu a presidência e reforçou que a entidade seguirá apenas com os padrões tradicionais em azul e amarelo.

A repercussão do caso também foi marcada pela associação da cor vermelha a disputas políticas no país. Apesar disso, Xaud reforçou que sua decisão foi baseada exclusivamente na preservação dos símbolos nacionais, destacando que o objetivo é manter a seleção como um elemento de união em torno do futebol, independente de discussões externas.

 

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