Após criticar Bolsonaro e Malafaia, Cristina Graeml evita se unir a bolsonaristas em ato na Boca Maldita

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Foto: Rui Santos - onzexpressimagens

Durante a manifestação promovida por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) na manhã do último domingo (3), na Boca Maldita, em Curitiba, chamou a atenção a ausência de Cristina Graeml no caminhão de som que concentrou as principais lideranças da direita paranaense. A ex-candidata à Prefeitura de Curitiba e comentarista política acompanhou a manifestação à distância, longe do palanque principal e sem protagonismo no ato.

O isolamento de Cristina não aconteceu por acaso. Meses antes, ela fez críticas diretas ao ex-presidente Jair Bolsonaro e ao pastor Silas Malafaia, em uma edição do programa Notícias da Manhã, da Gazeta do Povo. Na ocasião, afirmou que ambos tentavam “monopolizar” os atos da direita no Brasil.

Na manifestação de domingo, o caminhão que reuniu figuras de destaque — como o deputado federal Filipe Barros (PL), o presidente do PL Jovem Diogo Barbosa, o vice-prefeito Paulo Martins (NOVO), os vereadores Guilherme Kilter, Rodrigo Marcial e Delegada Tathiana Guzella, além dos representantes do União Brasil, Tito Barichello e João Bettega — não teve a presença de Cristina. Ela mesma reconheceu, em comentário posterior na Rádio Auri Verde, que sequer foi convidada. “Sequer fui chamada para esse caminhão. Muita gente me cobrou depois. Estava todo mundo lá, mas não te vi”, afirmou, tentando justificar sua participação à parte com o grupo do Movimento Reforma Brasil.

Em novo comentário feito nesta semana na Rádio Auri Verde, Cristina confirmou que não foi chamada para participar do palanque bolsonarista. “Sequer fui chamada para esse caminhão. Muita gente me cobrou depois. Estava todo mundo lá, mas não te vi”, disse. Ela afirmou ter participado de outro grupo, ligado ao Movimento Reforma Brasil, que, segundo ela, propõe manifestações “sem palanque, sem discursos”.

No entanto, mesmo afirmando que “não era hora de campanha”, Cristina publicou em suas redes sociais vídeos de participantes da manifestação ao seu lado, declarando voto nela e afirmando que votarão para o Senado.

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