Aprovação de Lula supera desaprovação pela primeira vez em 2025, aponta Atlas-Bloomberg

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Foto: Ricardo Stuckert / PR

A pesquisa Atlas-Bloomberg divulgada nesta semana revela que, pela primeira vez em 2025, a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) superou sua taxa de desaprovação. De acordo com os dados, 50,2% dos entrevistados aprovam a atuação do presidente, enquanto 49,7% a desaprovam. Essa é a primeira vez desde outubro de 2024 que Lula registra um saldo positivo de aprovação. Entre junho e julho, a aprovação subiu quase 3 pontos percentuais, enquanto a desaprovação recuou 2 pontos.

Na avaliação do governo, o cenário também é de melhora. O percentual de entrevistados que consideram a gestão “ótima” ou “boa” subiu para 46,6%, um aumento de 3,2 pontos percentuais. Já os que classificam o governo como “ruim” ou “péssimo” somam 48,2%, com uma queda de 1,2 ponto. O grupo que considera o governo “regular” caiu para 5,1%. Desde maio, as avaliações negativas vêm caindo, enquanto as positivas seguem em crescimento contínuo desde março. Somente entre junho e julho, as avaliações negativas diminuíram 3 pontos percentuais, e as positivas aumentaram 5 pontos. Após o lançamento de uma edição especial da pesquisa em 13 de julho, a imagem positiva cresceu 3 pontos.

A pesquisa também avaliou a imagem dos principais líderes políticos. Lula registrou 51% de imagem positiva contra 48% de imagem negativa, revertendo o cenário negativo observado em maio e junho. Entre junho e julho, sua imagem positiva cresceu 4 pontos percentuais. Em contraste, a imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou piora: a imagem negativa subiu 2 pontos percentuais, e a positiva caiu na mesma proporção. A imagem de Tarcísio de Freitas permaneceu estável, enquanto a de Fernando Haddad apresentou melhora, com crescimento de 3 pontos percentuais na percepção positiva.

Já a confiança do consumidor apresentou leve oscilação no período. Embora a confiança atual permaneça estável desde maio, as expectativas de consumo tiveram queda, refletindo incertezas sobre os efeitos das tarifas impostas pelos Estados Unidos, por meio de medida assinada pelo presidente Donald Trump.

 

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