A cidade de Maringá, no norte do Paraná, está prestes a adotar uma medida inédita no país para incentivar a participação cidadã na preservação do espaço urbano. Um projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal cria o Programa de Incentivo à Cidadania Ativa, que prevê o pagamento de recompensas de até R$ 1 mil para moradores que denunciarem práticas como vandalismo, descarte irregular de lixo, furto de fios, tráfico de drogas e depredação de bens públicos.
A proposta, encaminhada pelo Executivo, foi aprovada em segunda votação pelos vereadores e agora segue para sanção do prefeito Silvio Barros (PP), que já comemorou o avanço da iniciativa nas redes sociais. Em vídeo publicado nesta segunda-feira (28), o prefeito explicou o funcionamento da medida e recebeu elogios do empresário Luciano Hang, dono da Havan, que compartilhou as imagens com seus seguidores e defendeu a replicação do programa em outras cidades brasileiras.
“O cidadão que identificar, filmar ou fotografar pessoas cometendo esses crimes e fizer a denúncia pelos canais oficiais da prefeitura poderá ser recompensado, desde que a ação resulte na responsabilização do infrator. Se houver mais de uma denúncia sobre o mesmo fato, a mais detalhada receberá a recompensa”, afirmou Silvio Barros.
Segundo a prefeitura, o programa será regulamentado nos próximos 90 dias e dependerá da previsão de recursos na Lei Orçamentária para ser efetivamente implementado. A expectativa é que a medida amplie o engajamento da população no combate a práticas que degradam o ambiente urbano, promovendo uma cultura de responsabilidade coletiva.
Luciano Hang, que costuma percorrer diferentes cidades do Brasil, reforçou em sua publicação o contraste entre locais bem cuidados e aqueles marcados por sujeira e pichação. “Parabéns ao prefeito Silvio Barros de Maringá pela iniciativa concreta e corajosa. Precisamos de leis mais duras e eficientes em todo o país. Cobre o seu prefeito, cobre os seus vereadores. A população precisa agir”, declarou o empresário.
A proposta de Maringá é vista como uma tentativa de fortalecer o vínculo entre o cidadão e a gestão pública, estimulando a vigilância comunitária como ferramenta de apoio à segurança e à conservação dos espaços públicos. A iniciativa já gera repercussão nacional e poderá servir de modelo para outras administrações municipais.
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