A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (25) que a bandeira tarifária nas contas de luz será vermelha, no patamar 2, durante o mês de agosto. Esse é o nível mais alto do sistema de bandeiras tarifárias, e representa um acréscimo de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Nos meses anteriores, os consumidores já haviam sentido no bolso os efeitos da transição de bandeiras. Em junho e julho, vigorou a bandeira vermelha no patamar 1, com taxa adicional de R$ 4,46. Já em maio, a bandeira era amarela, com cobrança de R$ 1,88. De janeiro a abril, a bandeira foi verde, sem custos extras.
De acordo com a Aneel, o principal motivo para o aumento é a redução do volume de chuvas, especialmente em regiões onde a geração hidrelétrica é predominante. A baixa nos reservatórios das usinas obriga o sistema elétrico a recorrer às usinas termelétricas, cuja operação é mais cara.
O sistema de bandeiras tarifárias, em vigor desde 2015, foi criado para indicar mensalmente os custos variáveis da geração de energia no país. As cores verde, amarela e vermelha indicam se haverá ou não cobrança adicional, refletindo diretamente o custo de produção e o impacto na fatura dos consumidores.
Segundo a agência reguladora, a elevação para o patamar 2 da bandeira vermelha ocorre com o fim do período chuvoso e o início da estação seca, o que reduz a geração de energia pelas hidrelétricas e pressiona o uso de fontes alternativas mais onerosas.







