Ícone da luta livre, Hulk Hogan morre aos 71 anos nos Estados Unidos

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Foto: Divulgação/WWE

Hulk Hogan, um dos maiores nomes da história da luta livre profissional, morreu nesta quinta-feira (24), aos 71 anos, em sua residência em Clearwater, na Flórida, Estados Unidos. A informação foi confirmada pelo portal TMZ, pela polícia local e pela World Wrestling Entertainment (WWE).

Segundo as autoridades, Hogan sofreu uma parada cardíaca por volta das 9h50 e foi atendido por equipes de emergência do Corpo de Bombeiros de Clearwater. Ele foi levado ao Morton Plant Hospital, onde sua morte foi constatada. A polícia informou que mais detalhes serão apresentados em coletiva de imprensa ainda nesta quinta-feira.

Nascido como Terry Gene Bollea em 11 de agosto de 1953, em Augusta, Geórgia, Hogan iniciou sua trajetória na luta livre em 1977. Foi na década de 1980 que ele alcançou o estrelato global com a popularização da “Hulkamania”, tornando-se um fenômeno do entretenimento esportivo. Com seu estilo marcante e visual inconfundível, foi peça-chave para a consolidação da WWE como referência mundial no setor.

Hogan protagonizou o primeiro WrestleMania em 1985 e participou de dez edições do principal evento da WWE, com combates históricos contra lendas como André the Giant e The Rock. Em 1996, surpreendeu o público ao adotar um personagem vilanesco e fundar o grupo New World Order (NWO) na então rival WCW, em uma mudança decisiva durante a disputa pela audiência televisiva com a WWE.

Ao longo de sua carreira, acumulou seis títulos mundiais e foi duas vezes introduzido ao Hall da Fama da WWE, em 2005 e 2020. Fora dos ringues, atuou em filmes e programas de TV, incluindo o reality Hogan Knows Best. Contudo, sua trajetória também foi marcada por polêmicas, como o afastamento temporário da WWE em 2015 após um vídeo com declarações racistas vir a público. Reintegrado à organização em 2018, voltou a se apresentar em eventos importantes nos anos seguintes.

Hogan enfrentou diversos problemas de saúde decorrentes de lesões acumuladas durante décadas de combates e passou por múltiplas cirurgias. Em 2023, casou-se com Sky Daily, sua terceira esposa. Ele deixou dois filhos.

Sua última aparição pública de grande repercussão ocorreu na Convenção Nacional Republicana de 2024, onde demonstrou apoio à chapa de Donald Trump, então candidato à reeleição.

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