Um bingo clandestino em Curitiba voltou a funcionar poucos dias após ter sido fechado por uma operação conjunta da Polícia Civil e da Polícia Militar do Paraná. Mesmo com a recente ação das autoridades, que resultou na prisão de 10 pessoas e na apreensão de dinheiro, monitores e outros equipamentos eletrônicos, o local retomou suas atividades de forma rápida.
O salão, localizado em uma área urbana da cidade, opera com o sistema de bingo eletrônico, diferente do modelo tradicional com bolinhas e roleta. As partidas são rápidas e contínuas, movimentando os jogadores em ritmo acelerado. O espaço conta com duas salas equipadas com diversas mesas, cada uma comportando até seis jogadores, e cartelas são trocadas rapidamente a cada rodada.
A organização do bingo mantém um sistema estruturado para atrair frequentadores, utilizando grupos em redes sociais e aplicativos de mensagens para divulgar o retorno das atividades. Mesmo se tratando de uma prática proibida por lei, há uma estrutura de segurança montada no local para manter o funcionamento do jogo.
Os jogos de azar, como o bingo, são proibidos no Brasil desde 1946, conforme legislação federal em vigor. No entanto, um projeto de lei aprovado recentemente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado propõe a legalização de bingos, cassinos e outras modalidades. A proposta ainda será debatida em Plenário.
Enquanto a legislação não muda, operações policiais continuam sendo realizadas para reprimir esse tipo de prática na capital paranaense.






