Desde a noite de sexta-feira (20), a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, está desaparecida após sofrer um acidente durante uma trilha no vulcão Monte Rinjani, na Indonésia. Natural de Niterói (RJ), Juliana fazia parte de um grupo de cinco turistas guiados por Ali Mustafa, responsável pela expedição.
Segundo relatos de veículos locais e familiares, a jovem começou a apresentar sinais de exaustão durante a subida. O guia teria orientado Juliana a permanecer descansando no trajeto, enquanto seguiu com o restante do grupo até o pico da montanha. Ao retornar ao local, Mustafa não encontrou mais Juliana, avistando apenas a lanterna dela cerca de 200 metros abaixo, em uma área de difícil acesso.
A irmã da jovem, Mariana Marins, afirma que os primeiros esforços de resgate foram limitados por equipamentos inadequados, como o uso de uma corda curta, que impossibilitou o alcance até o local onde Juliana estava. Durante a madrugada, ela permaneceu sozinha na encosta do penhasco.
Ver essa foto no Instagram
A família contesta informações divulgadas pelas autoridades indonésias de que Juliana teria recebido água e alimentos. Mariana também afirma que vídeos que circulam nas redes sociais, supostamente mostrando o resgate, teriam sido feitos por turistas com drones e não pelas equipes oficiais.
As buscas chegaram a ser interrompidas temporariamente devido à neblina e aos ventos fortes que atingiram a região nos últimos dias. Segundo a família, duas equipes de resgate permanecem acampadas na área do vulcão e devem retomar os trabalhos na manhã desta segunda-feira (23), no horário local.
A situação gera preocupação entre familiares e amigos, que acompanham os desdobramentos à distância e cobram mais empenho das autoridades brasileiras e indonésias nas buscas pela jovem.





