O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, deflagrou na manhã desta terça-feira, 1º de abril, a Operação Antioquia. A ação resultou no cumprimento de quatro mandados de prisão e oito de busca e apreensão contra policiais militares da Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas) suspeitos de envolvimento em crimes como tortura, abuso de autoridade e extorsão qualificada.
As ordens judiciais foram expedidas pela Vara de Auditoria Militar de Curitiba e executadas nas cidades de Curitiba, Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana, e Itaiópolis, em Santa Catarina. A operação contou com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar do Paraná, que atuou de forma conjunta com o Gaeco no cumprimento das diligências.
As investigações tiveram início após denúncias apontarem a possível prática de crimes por parte dos policiais, incluindo detenções sem justificativa, sessões de tortura e abusos cometidos durante abordagens. Os relatos também indicam que essas ações culminaram em casos de extorsão qualificada, reforçando a gravidade das suspeitas levantadas.
A Operação Antioquia tem como objetivo aprofundar as apurações sobre os atos atribuídos aos investigados e reunir provas que sustentem o processo judicial. O caso segue sob sigilo, e novas etapas da investigação não estão descartadas pelas autoridades.