Uma rua no bairro Novo Mundo, em Francisco Beltrão, Paraná, chamou atenção por um erro na homenagem ao ex-deputado Rubens Paiva. O logradouro foi nomeado como “Marechal Rubens Paiva”, uma designação incorreta, já que ele não possuía vínculo com as Forças Armadas e o título de marechal é uma patente concedida apenas a generais em tempos de guerra.
Rubens Paiva, engenheiro e político, foi torturado e morto durante a ditadura militar no Brasil. Sua trajetória inspirou o filme Ainda Estou Aqui, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional. Atualmente, pelo menos oito ruas e praças no Brasil levam seu nome corretamente, mas não há informações sobre desde quando o erro em Francisco Beltrão persiste.
O nome de Paiva segue presente em debates judiciais. O Supremo Tribunal Federal (STF) analisa se crimes da ditadura podem ser excluídos da Lei da Anistia. O Ministério Público Federal (MPF) defende que crimes como sequestro e cárcere privado são permanentes e, portanto, não deveriam ser anistiados. O relator do processo é o ministro Alexandre de Moraes.






